Em parceria com a Navegg, especializada em dados de audiência on-line, a e-bit realizou uma pesquisa sobre o comportamento das mulheres na internet.
Segundo o estudo, 53% das pessoas que acessam a rede no Brasil são mulheres, e, quando se trata de compras no e-commerce, o consumo do público feminino já representa 50,2% do mercado. No entanto, os homens têm maior participação em volume financeiro nas compras on-line, representando 57,48% do faturamento. Além disso, o tíquete médio dos homens é de R$ 393, à frente do valor médio dos pedidos das mulheres (R$ 289). “Uma das razões para isso é o tipo de produto que cada um consome. A categoria mais vendida para a ala feminina é a de ‘Moda e Acessórios’, já as que aparecem empatadas em primeiro lugar para eles são ‘Eletrodomésticos’ e ‘Informática’, ou seja, mercadorias de maior valor agregado”, justifica a diretora de negócios da e-bit, Cris Rother.
Além de Moda e Acessórios, as categorias mais adquiridas pelas mulheres, são: Saúde, Cosméticos, Perfumaria e Cuidados Pessoais, Eletrodomésticos, Casa e Decoração, e Livros. Para acessá-las, 88,81% das mulheres ainda usam desktops, enquanto apenas 10,36% já utilizam algum dispositivo mobile, aponta a pesquisa.
O levantamento identificou também que são as mulheres da classe C, as que possuem maior percentual de intenção de compra – 66,85% utilizam a rede para buscar produtos -. E, são elas também, as que ficam mais tempo conectadas na internet, 66,09%, enquanto 31,64% das que acessam a rede pertencem às classes A/B, e, apenas 1,37% às classes D/E. “As mulheres vão ser o grande motor de crescimento da internet, tanto pela forma engajada como participam em redes sociais e consomem conteúdos on-line, como pelo papel de decisão de compra que ocupam em cada vez mais lares, o que irá alavancar diversos segmentos do e-commerce brasileiro. Marcas que consigam entender e se relacionar de uma forma contínua e personalizada com esse público sairão na frente dos seus concorrentes”, complementa Pedro Cruz, diretor de marketing da Navegg.
A pesquisa observou ainda que as mulheres maduras são a maioria em termos de uso de internet. De acordo com os dados, 43,29% das internautas possuem idade entre 35 e 59 anos, seguidas das que têm entre 25 e 34 anos (35,94%). As jovens com 18 a 24 anos correspondem a 12,97%, enquanto o público com mais de 60 anos representa 4,23%, e as adolescentes, com 13 a 17 anos de idade, são apenas 2,68% desse público.