
Pedidos online em supermercados têm crescimento de 12% no primeiro tri
O consumidor não abrirá mão da conveniência das compras online de supermercado tão cedo, mesmo com o retorno aos comércios físicos ganhando força nesse início de 2022 por conta do avanço da vacinação e da diminuição das restrições. De acordo com um levantamento feito pela Linx, o primeiro trimestre de 2022 registrou um aumento de 12% no número de pedidos e um salto de 8% na receita total das vendas, em comparação com o mesmo período do ano passado.
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Levantamento mostrou que o Nordeste representou o montante de 80% da receita total gerada no primeiro trimestre de 2022, confirmando a força da região.[/caption]
O ticket médio, no entanto, enfrentou uma queda de 4,72% nos três primeiros meses do ano, somando R$ 207,66, também frente ao primeiro trimestre de 2021, que apresentou R$ 217,95. Esse resultado pode ser justificado pelo atual cenário econômico no Brasil: segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação no acumulado de 12 meses, até março, foi de 11,3%, maior alta desde outubro de 2003. Além disso, de acordo com um estudo feito mensalmente pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), somente a inflação de produtos de cesta básica avançou 21,4% no último ano. “Mesmo com a queda no ticket médio, ainda enxergamos os resultados como estáveis diante dos fatores externos. Afinal, temos saldos positivos não só na receita, mas também na quantidade pedidos feitos na plataforma”, explica Gabriel Gurgueira, diretor da Mercadapp na Linx.
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O levantamento da Mercadapp também revelou o top 3 da categoria de produtos com mais pedidos na plataforma. Em primeiro lugar está a cerveja do tipo long neck, com 107.061 pedidos, seguida pelos pedidos de óleo de soja (26.864) e de leite em pó (12.082). “Considerando a situação que o consumidor está lidando, ainda é possível ver o impacto que a digitalização tem no comportamento de consumo da população. Já ficou claro que a ação de comprar online de supermercados, algo que não era tão comum antes da pandemia, se tornou parte do dia a dia do brasileiro”, afirma Gurgueira.

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