A Amazon pretende descarregar mais de 3 milhões de metros quadrados de espaço de armazenamento. Isso ocorre à medida em que o boom do comércio eletrônico começa a diminuir, segundo relatório da Bloomberg.
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Ou seja, enquanto a demanda por compras online aumentou na pandemia, a Amazon ocupou espaço de armazenamento em todo o mundo e expandiu significativamente suas operações.
Porém, de acordo com o relatório, a gigante do comércio eletrônico se viu com uma superabundância de espaço, uma vez que os hábitos do consumidor novamente passam por transformações.
Neste caso, o excesso de capacidade inclui armazéns em Nova York, Nova Jersey, sul da Califórnia e Atlanta.
Amazon pretende sublocar espaços de seus armazéns
Os mais de 3 milhões de metros quadrados de área que a Amazon pretende sublocar são aproximadamente (e equivalentes a) 12 de seus maiores centros de atendimento. Ou, mais especificamente, algo aproximado a 5% da metragem quadrada adicionada durante a pandemia.
De acordo com a Bloomberg, isso indica que a empresa está procedendo com cautela, devendo exigir recuperação rápida. Além disso, alguns dos termos de sublocação supostamente duram apenas um ou dois anos.
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A Amazon se recusou a dizer qual espaço planeja sublocar ou mesmo confirmar o valor. “A sublocação é uma prática imobiliária muito comum. Nos permite aliviar as obrigações financeiras associadas a um edifício existente que não atende mais às nossas necessidades. Além disso, é algo que muitas empresas estabelecidas fazem para ajudar a gerenciar seu portfólio imobiliário”, disse a porta-voz da Amazon, Alisa Carroll, à Bloomberg.
Preocupação de investidores
No mês passado, a Amazon preocupou investidores após relatar um crescimento lento e uma perspectiva de lucro fraca. Na ocasião, disse ser devido ao excesso de construção durante a pandemia.
No final de 2021, a empresa arrendou mais de 110 milhões de metros quadrados de espaço industrial em seu mercado doméstico, duas vezes mais do que dois anos antes.
A Amazon também disse que antecipou que o excesso de espaço contribuiria com US$ 10 bilhões em custos adicionais no primeiro semestre de 2022. No entanto, não divulgou quanto excesso de capacidade tinha, onde estava localizado ou o que planejado fazer com isso.
Fonte: Bloomberg
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