O comércio eletrônico no Brasil deve movimentar US$ 112 bilhões este ano, sendo 53% nos PCs e 47% em dispositivos móveis. De acordo com dados da AMI apresentados pela Ebanx, o comércio móvel crescerá 16% em 2020.
Por vertical, os serviços digitais devem crescer 42% ano a ano e chegarão a US$ 50 bilhões no país em 2020, um crescimento puxado pelo consumo de apps durante a pandemia de coronavírus.
O segmento de varejo aparece na sequência com incremento de 23%, na comparação com 2019, e US$ 46 bilhões de faturamento. Mesmo em queda de 33%, o setor de turismo aparece como terceiro, com US$ 26,5 bilhões. A participação de serviços digitais deve ser de 45%; varejo, 32%; e viagens, 23%.
O total do e-commerce da América Latina estará próximo de US$ 200 bilhões em 2020, um incremento de 8,5% comparado ao ano anterior.
“Tem uma nova América Latina surgindo no comércio físico e eletrônico. Esse crescimento é puxado pela inclusão financeira e digitalização”, afirmou Jaqueline Bartzen, head global de mercados emergentes no Ebanx, ao Mobile Time. “Mas é importante dizer que ambos ainda são barreiras de crescimento (do e-commerce). Ou seja, inclusão financeira e digitalização precisam continuar evoluindo”, completou.
Players mais usados
Citando dados recentes da SimilarWeb, o Ebanx aponta Mercado Livre como o principal marketplace da América Latina em tráfego, visitas e usuários únicos.
Do Brasil, o tráfego de acesso responde por 21% das conexões nos e-commerces na América Latina, 268 milhões de visitas únicas e 57 milhões de visitantes únicos no mês de julho. Por outro lado, o mix de acesso mostra que Casas Bahia, Americanas.com e OLX possuem mais acessos móveis ante o desktop, respectivamente 74%, 64% e 63%.
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Fonte: Mobile Time