Não é novidade para ninguém que a venda de comida online teve um boom durante a pandemia e que esse comportamento tende a crescer. Para falar sobre as 10 melhores estratégias de e-grocery para vender mais, o fundador e CEO da VipCommerce Fernando Bravo palestrou no Congresso Grocery & Drinks.
Anote:
10 — Operação
A décima estratégia é voltada para as boas práticas de operação. É importante que o varejista atenha-se a três pontos onde ocorrem erros clássicos nas operações no e-grocery: entrega no prazo, entregar os itens corretos e garantir ruptura zero, principalmente no que diz respeito a entregas faltando itens.
9 — Assinaturas
Por quê não trabalhar assinaturas no contexto do varejo alimentar? Promover recursos de cliente prime, que têm benefícios assinando um pacote de serviços que lhe garante descontos específicos, possibilita mais fidelidade e engajamento. Não esquecendo da assinatura de compras.
8 — Propor e promover mídias online
É importante ter um contexto de mídia online, sobretudo, voltado para as redes sociais e social media. Uma dica é utilizar o Facebook ADS para gerar expansão dos melhores clientes.
7 — Motores de busca
É preciso ter motor de busca simples, rápido e assertivo. “A busca é hoje uma das principais estratégias na jornada de compra do consumidor dentro das aplicações, sejam elas sites ou App”, explica o CEO.
6 — Modalidades de entrega
É preciso ampliar as possibilidades, para atender os consumidores com tipos adequados. É possível explorar entregas agendadas, expressas, retiro em loja e drive thru/ curbside.
5 — Campanhas de frete
“Hoje, das 5,4% das pessoas que tiveram experiências negativas com e-commerce durante a pandemia, quase 40% explicaram que foi por causa do valor do frete. O valor do frete é um fator muito direto, decisivo e implicante na jornada e na conversão de compra”, aponta.
4 — Sortimento long tail
Bravo explica que o comportamento do consumidor está nichando. “Ele busca um mix cada vez mais específico, e colocar todo o mix que tem na loja física, na online, é um risco bom de se correr. É possível também ampliar esse mix se beneficiando dos efeitos que o e-commerce produz”, ensina.
3 — Ofertas personalizadas
Elas são um dos principais objetivos do varejo, na visão do CEO. Produzir, analisando o comportamento dos clientes, ofertas com altas taxas de conversão e específicas, de preferência para cada usuário é a principal dica. “Hoje fazemos isso para grupos de usuários e para personas, mas demonstra-se mais útil essas ofertas serem específicas para cada CPF”.
2 — Experiência fígital
Ter estratégia omnichannel, multicanal, unificar todos os canais e todos os modais de venda da bandeira para garantir fluidez ao consumidor, com trânsito entre os mundos online e offline sem atritos, também são táticas certeiras.
1 — Unificação dos mundos online e offline
“Muitas redes tentam relutar em produzir contextos muito diferentes, estratégias diferentes e acabam não gozando do benefício da omnicanalidade, de simplificar para o consumidor esse trânsito. E quando a gente facilita, a gente traz maior confiança na nossa marca”, finaliza.
Leia mais: Fazenda Atalaia: desafios de venda tradicional de queijo no e-commerce
Por Tatiana Moura, em cobertura especial para o Congresso Grocery & Drinks