O Uber Eats, aplicativo da Uber voltado a compra e entrega de alimentação, lançou nesta quarta-feira (8) uma nova modalidade que visa atender empresas. A ideia é que as empresas tenham a opção de um perfil corporativo onde os funcionários possam fazer o pedidos de refeições.
Nesta modalidade, a empresa oferece uma gama de opções aos seus funcionários, que entram no Uber Eats e fazem a escolha. O valor da refeição é debitado da empresa, que pode fazer o pagamento ao aplicativo mensalmente.
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A ideia da plataforma era lançar essa nova modalidade apenas em junho, mas com a pandemia do coronavírus chegando ao Brasil e muitas pessoas trabalhando em sistema de home office, o aplicativo viu a oportunidade de antecipar.
A Uber Eats usará o mesmo padrão já adotado pela Uber no sistema corporativo. As empresas que desejarem se cadastrar na plataforma precisam fazer isso através de um registro que pode ser feito pelo site da Uber ou via aplicativo.
Queda nas viagens
A Uber disse que o volume de viagens caiu em até 70% em algumas das cidades mais atingidas em meio às restrições de mobilidade.
A Lyft, segunda maior do setor nos EUA e Canadá, busca parcerias com empresas para que motoristas também possam entregar alimentos ou suprimentos médicos. A Lyft também recomendou que os motoristas se candidatem a vagas na Amazon.
O aplicativo de entrega de alimentos Uber Eats está disponível em 45 países, mas a opção de empresas pagarem por pedidos de funcionários só chegou aos EUA no ano passado. Antes do vírus, os clientes usavam o serviço para almoçar no escritório, além de pedir refeições para equipes trabalhando fora da empresa.
Em março, o uso do serviço aumentou 28% em relação a fevereiro, disse a Uber. Atualmente, existem mais de 1.200 empresas que usam o Uber Eats for Business. Os primeiros clientes incluem a GoodRx, que administra um site de produtos farmacêuticos com desconto, e a Talkable, fabricante de software de marketing.
Fortalecer o negócio de entrega de alimentos já era prioridade para a Uber mesmo antes do surto de coronavírus. A empresa vê a divisão como essencial para conseguir atingir lucro trimestral até o fim do ano.
Informações retiradas da Folha de S. Paulo e do Money Times