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Conversion Conference – Ft Lauderdale – parte 03

Por: Alexandre Soncini

é formado em engenharia de computadores pela FEI e pós-graduado em gestão de projetos - enfâse PMI pelo IBTA, Alexandre é diretor de vendas e marketing da VTEX, com mais de 10 anos de experiência na área de internet e comércio eletrônico, foi sócio-fundador da WX7 que foi adquirida pela VTEX. Reliza diversas palestras por todo Brasil nos principais eventos de comércio eletrônico, em 2012 palestrou em eventos na Argentina e no Chile e ministra aula em faculdades e escolas especializadas.

Segundo dia 10/10/2012 – Período da manhã

Começamos o segundo dia com uma apresentação para lá de interessante feita pelo Brian Massey, autor do livro Your Customer Creation Equation, com o tema “How Content Affects Engagement, Distraction and Conversion”. A apresentação era sobre o uso de vídeos para aumentar as taxas de conversão que começou com uma afirmação de que nem sempre o uso de vídeos é o melhor. E seguiu por essa linha mostrando vários casos de sucesso e insucesso com o uso de vídeos, inclusive mostrando que para cada perfil de usuário e canal de acesso um formato de vídeo é melhor do que o outro. Portanto, não trata-se simplesmente de sair produzindo vídeos dos seus produtos e pensando que vai aumentar a conversão do dia para noite. O tempo de duração do vídeo, formato, movimento, som, entre outros precisam ser minuciosamente estudados e testados para garantir os resultados.

Foi apresentado um caso prático de um vídeo contendo o mesmo conteúdo em 3 formatos diferentes: um como uma apresentação de slides, outro com desenhos sendo criados enquanto o vídeo acontece e o terceiro sem nenhum elemento gráfico com uma pessoa falando. As análises mostraram que para cada objetivo um vídeo foi melhor que o outro. Para o melhor entendimento do conteúdo um dos formatos foi o melhor, para ter uma menor distração foi outro e para aumentar a conversão o terceiro. Alguns detalhes abordados é que ter a atenção do usuário durante o vídeo não é sempre sinônimo de conversão e é uma boa prática minimizar os movimentos em uma chamada para call to action.

A segunda palestra “Seven Tried & True Ways to Double Your Email Conversions” feita por Bill Leake, foi a única específica sobre email marketing. Muito interessante, iniciou com um estudo da Forrester Research que mostra que o email é a melhor ferramenta para incentivar a recorrência de compra. E, fez uma crítica aos especialistas que buscam simplesmente aumentar a conversão e não pensam no aumento da lucratividade, pois conversão é importante desde que a empresa também tenha um aumento saudável do seu faturamento. Uma das coisas mais importantes quando fazemos email marketing é a segmentação, pois se já tem o email é muito provável que também tenha outras informações como sexo, idade, conteúdo de interesse, produtos visitados, entre outros. Mas, lembre-se que sua lista de emails nunca estará segmentada o bastante, sempre existem formas de melhorar a segmentação e consequentemente direcionar uma comunicação muito mais dirigida. E, diferente do que diz a maioria, mais importante ainda do que o assunto do email é o remetente, pois se o cliente reconhece quem está enviando temos o primeiro passo dado para uma campanha de sucesso.

A última palestra da manhã foi demais, o tema foi “Persuasion Profiling: Changing the Game of Online Marketing” feita por Arjan Haring, co-fundador da persuasionapi.com. O Arjan é PhD no assunto que está sendo considerado o tema do futuro no que diz respeito ao uso da tecnologia para análise de perfil e entrega de conteúdo personalizado. Toda sua tese está baseada no uso da tecnologia para automatizar o reconhecimento do perfil do usuário e entregar um conteúdo personalizado usando estratégias de persuasão. Ele mostrou como 6 armas de influencia social podem ser usadas para persuadir as pessoas a tomarem decisões e mostrarem seus desejos:

  • Reciprocidade – as pessoas tendem a retornar os favores;
  • Comprometimento – as pessoas tendem a se comprometer com o que acham correto;
  • Prova social – as pessoas tendem a fazer coisas que elas veem outras pessoas fazendo;
  • Autoridade – as pessoas tendem a obedecer as autoridades;
  • Simpatia – as pessoas são facilmente influenciadas pelas pessoas que elas se identificam;
  • Escassez – a percepção de escassez gera demanda.

Sendo que, não podemos esquecer que as pessoas não são iguais e reagem de forma diferente a cada estímulo, portanto, o objetivo é conseguir usar a tecnologia para identificar os perfis e estimular a comunicação individualizada de forma a obter os melhores resultados. O assunto é bem alto nível e quem quiser conhecer pode acessar www.persuasionapi.com.

Pela manhã é isso. Voltamos em breve com a cobertura do período da tarde que é a última parte do evento.

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Conversion Conference – Ft Lauderdale – parte 01

Conversion Conference – Ft Lauderdale – parte 02