O Unified Commerce tem se consolidado como uma resposta à crescente demanda por uma experiência de compra mais integrada e personalizada. Uma pesquisa sobre a evolução da jornada do consumidor revela que o varejo está assumindo uma nova face: a integração completa entre os canais físicos e digitais. Mais do que uma simples tendência, essa mudança é uma resposta direta ao comportamento de 78,9% dos consumidores brasileiros, que, segundo a pesquisa, alternam entre canais online e offline para suas compras, buscando praticidade e melhor preço. Isso comprova que para atender às expectativas do consumidor moderno, as marcas precisam oferecer uma experiência contínua e centralizada, seja nas lojas físicas, sites, aplicativos ou redes sociais.
O que diferencia o Unified Commerce do omnichannel
No entanto, o Unified Commerce vai além da omnicanalidade tradicional. Enquanto o omnichannel conecta canais, o comércio unificado centraliza e integra os dados do cliente em uma única plataforma. Isso elimina barreiras tecnológicas e proporciona uma visão holística do cliente, permitindo que as marcas acompanhem o histórico de compras e as preferências em qualquer ponto de contato. Assim, a experiência do consumidor é personalizada e fluida, algo essencial em um cenário no qual a jornada de compra raramente ocorre em um único canal.
O potencial do modelo figital no Brasil
Essa nova era do varejo é impulsionada por tecnologias como a inteligência artificial e a sincronização de estoque em tempo real, que garantem que o cliente tenha acesso a recomendações personalizadas e produtos sempre disponíveis, independentemente do canal. As marcas que adotaram o modelo “compre online e retire na loja” conseguiram atrair clientes que preferem a flexibilidade de navegar online e concluir a compra fisicamente, aumentando suas vendas adicionais em cada retirada.
No Brasil, a maioria dos consumidores ainda inicia suas buscas de compras online em sites e aplicativos, enquanto a loja física continua sendo um destino preferido para itens como alimentos e bebidas. Esse equilíbrio revela um potencial significativo para o modelo figital – uma integração entre o digital e o físico. O consumidor quer a conveniência do online, mas também a segurança de ver o produto pessoalmente.
A personalização tem sido uma peça-chave nesse contexto, especialmente com o uso de IA para analisar o comportamento de compra e oferecer sugestões alinhadas às preferências individuais. Isso não apenas aumenta o engajamento do cliente, mas também a sua lealdade. O WhatsApp é o canal preferido para interações pós-compra, e gosto de reforçar o tamanho da importância de uma comunicação rápida e direta, especialmente para a geração Z, que valoriza canais instantâneos e personalizáveis. Quem consegue captar essas nuances e oferecer uma comunicação integrada em múltiplos canais fideliza e gera conexões duradouras com seus consumidores.
O Unified Commerce não é apenas sobre tecnologia, mas sobre compreender o papel de cada canal na jornada do cliente. Essa mudança representa mais do que uma adaptação; é uma transformação essencial para marcas que buscam relevância e competitividade em um mercado que valoriza a conveniência e a experiência acima de tudo.