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O que os recordes do Pix têm a nos ensinar?

Por: Alan Chusid

Alan se graduou em Administração de Empresas pela ESPM. É um dos cofundadores do Neon, um dos principais bancos digitais do Brasil, do qual foi Diretor Comercial & Negócios. Antes do Neon, Alan fundou uma empresa de tecnologia focada em logística chamada Speedyboy. Anteriormente, ele trabalhou como trainee na Andrade Gutierrez e no mercado financeiro na divisão de Asset Management da Advis. Alan também é dono e aconselha empreendedores de diversos setores, em empresas como a Naked Nuts, Troco Simples e Linus.

Apesar de estar há menos de dois anos no mercado, não há dúvidas de que o Pix conquistou os brasileiros. Os números impressionam e colocam o meio de pagamento instantâneo no ranking dos mais utilizados e preferidos entre consumidores e varejistas, fazendo parte da rotina e dos hábitos da população.

Já são mais de 126 milhões de usuários, 438 milhões de chaves cadastradas e mais de um bilhão de transações por mês, de acordo com o Banco Central. O Pix também já liderou como método de pagamento mais usado em um curto período de tempo, com recorde de operações em um dia, ultrapassando as 58 milhões em apenas 24 horas.

Levando em conta os marcos que o serviço ostenta, o que todos esses números do Pix e conquistas para o mercado de pagamentos têm a nos ensinar? Como seus recordes impactam o universo financeiro?

Imagem de um smartphone com o aplicativo do Pix

A chegada do Pix representa uma era revolucionária para os meios de pagamento. Saiba mais sobre a importância dele no Brasil.

Surgimento do Pix: primeiro passo para revolução

Antes de mais nada, a chegada do Pix representa uma era revolucionária para os meios de pagamento. A inovação na maneira de pagar e receber dinheiro no ambiente virtual comprova que a transformação digital não pode mais esperar.

Isso porque o mercado mundial vem se adaptando ao comportamento das pessoas de um modo geral, que estão cada vez mais conectadas à internet, e essas mudanças já vêm acontecendo há anos.

Assim, os lojistas brasileiros não poderiam ficar de fora dessa. O Pix veio para abrir as portas para as novas soluções de pagamento, mais disruptivas e inovadoras, que devem ser prioridade nesse contexto todo, como mais uma estratégia de aumentar a conversão de vendas e conquistar de vez os clientes.

Acessibilidade e inclusão financeira

Nessa equação de recordes, existe mais um índice do Pix que chama bastante a atenção, indo além do impacto no volume financeiro.

Com o surgimento do Pix, ao menos 50 milhões de pessoas passaram a usar o sistema bancário pela primeira vez e fizeram pelo menos um pagamento instantâneo, segundo os dados do BC.

A simplicidade e a rapidez do método de pagamento permitiram que uma grande parcela da população pudesse ter acesso a um universo, até então considerado complicado e, em alguns casos, excludente.

Os números, de fato, não mentem e, diante desse cenário, é possível consolidar o serviço de pagamento entre um dos catalisadores mais importantes da inclusão financeira dos últimos tempos.

O número 1 dos brasileiros

Com todos esses indicadores, chegamos a uma conclusão concreta. Para o Pix, o título de preferido está cada dia mais próximo de ser conquistado de vez.

As lições que aprendemos com todas essas constatações são imensas, que vão da tecnologia à acessibilidade. Então, seria injusto tentarmos resumi-las em poucas palavras. Porém, uma coisa é certa: o mercado dos meios de pagamento não pode mais ignorar pautas urgentes, como as que foram colocadas em evidência com a chegada do Pix.

Hoje, as soluções estão caminhando para um avanço enorme em comparação com poucas décadas atrás, mas a evolução não deve parar por aqui. Ainda há um grande trajeto a ser percorrido e cabe também a nós contribuir para as melhorias.

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