A segurança no e-commerce pode ser considerada uma das principais ações que os varejistas precisam adotar para que seus clientes aceitem inserir dados em uma determinada página, realizando a compra. Quando falamos em segurança, falamos do fato de estarmos protegidos ao realizar uma compra, bem como confiar no site em que estamos inserindo nossos dados.
Hoje é comum abordar o assunto segurança e, sem dúvida é um critério valorizado na hora da compra: o cliente entende que é necessário acessar sites seguros, já que a abundância de informações surge em todos os canais.
Sempre foi assim?
Vamos fazer uma análise rápida. Em 1996 foi lançada a BookNet, o primeiro e-commerce no Brasil. Em 1999, ela se transformou no Submarino após a GP Investimentos adquiri-la. O e-commerce começou ganhar força e, aos poucos, tem ganhado espaço, principalmente com a virada do século, no qual se vive hoje um momento especial de franco crescimento.
Mas existia algum conteúdo, lá em 1996, que alertava os consumidores sobre segurança? A mídia falava disso? Se existia esse tipo de assunto não era tão popular, mesmo porque o computador ganhou força no Brasil pelo menos cinco anos depois.
E, como não existia esse grande apelo de hoje, os e-commerces não investiam como agora.
Por que o e-commerce ganhou notoriedade?
Segundo o E-bit, o faturamento do e-commerce em 2013 foi de R$ 28,8 Bi, e os e-consumidores somam mais de 50 milhões. Destes, por volta de 9 milhões tiveram o primeiro contato com o varejo online.
Estamos falando de um segmento que ganhou notoriedade tanto do consumidor, como por analistas de nossa economia. Mas, esses números também chamam a atenção de pessoas mal intencionadas que querem tirar proveito disso para bem próprio. Por isso se fala tanto da utilização do SSL.
Entenda o certificado digital SSL:
O SSL também pode ser chamado de HTTPS ou ainda “cadeadinho”. Para identificá-lo, basta entrar em um site de compra. Nas páginas nas quais é necessária inserção de informações pessoais, surgirá, no lado direito da barra de endereço, um cadeado. Ele identifica os sites que utilizam a certificação digital SSL.
O SSL faz com que as informações inseridas na página sejam criptografadas, ou seja, são inseridos códigos nelas que só podem ser identificados pelo site. Isso evita que pessoas mal intencionadas, mesmo que tentem, não tenham acesso ao conteúdo inserido, como por exemplo e-mail ou dados bancários.
Só o SSL não torna seu site seguro
Podemos citar o SSL como o elemento mais básico de segurança para um site. É importante, mas, como dissemos, ele criptografa as informações, porém existem outras vulnerabilidades.
Pense seu e-commerce utilizando um certificado SSL. O cliente se sentirá seguro, realizando a compra. Mas, sem você notar, seu site pode estar infectado ou mesmo ter sido invadido por pessoas mal intencionadas, com conhecimento técnico suficiente para acessar tudo. Desde alterações da sua página, até informações do banco de dados do cliente.
Percebe como somente o SSL não foi capaz de lhe ajudar? Por esse motivo ele é básico, essencial, mas não deve ser o único.
Outras ferramentas de segurança para sites
Outras ações e segurança que podem ser desenvolvidas para seu site são:
- A blindagem de sites consiste em realizar análises constantes de vulnerabilidade para que os webmasters consigam fazer as alterações necessárias, reduzindo as chances de o site ser vítima de algum ataque.
Além disso, o site que consegue eliminar as vulnerabilidades adquire o direito de exibir o selo de segurança, gerando maior percepção de segurança junto aos clientes.
- O anti-malware é uma ferramenta que auxilia sites e blogues a não serem punidos, entrando nas blacklists (listas que relacionam sites que oferecem malware a seus visitantes). Esses malwares são uma espécie de vírus que infectam alguns computadores. Quando os buscadores e navegadores identificam esses sites, passam a informar aos seus usuários que eles não são seguros. É aquela mensagem que informa: “Este site não é seguro”.
Existem outras modalidades mais específicas, mas, cada uma deve ser estudada de acordo com a disponibilidade de capital para investimento e, a percepção esperada do cliente. Deixe seu comentário!