A Amazon informou, na última sexta-feira (26), que não deve fazer uma oferta de compra à Electronic Arts (EA). A informação de David Faber, da CNBC, contradiz um informe do USA Today de que a companhia realizaria uma proposta à EA no mesmo dia citado acima.
Na ocasião, quando saíram rumores sobre a negociação, a produtora de games, conhecida por títulos de sucesso como Fifa, Madden e Apex Legends, registrou alta de 3,5% em suas ações. No entanto, Amazon e EA se recusaram comentar sobre o assunto.
Ultimamente, a Amazon pode se considerar ocupada quando o assunto é compra ou fusão de empresas. Desde o início de agosto, a gigante norte-americana já confirmou ou anunciou planos de aquisição das companhias iRobot e One Medical, por US$ 1,7 bilhão e US$ 3,9 bilhões, respectivamente.
A indústria de jogos experimentou alguma consolidação este ano. Em janeiro, a Microsoft disse que compraria a Activision Blizzard em um acordo de US$ 68,7 bilhões. E em maio, a Take-Two Interactive disse que adquiriria a Zynga por US$ 11 bilhões.
De acordo com analistas do mercado, as fortes licenças da EA, citadas no início do texto, bem como os direitos de propriedade intelectual e o potencial de novos jogos no metaverso, fazem dela uma opção atraente para gigantes da tecnologia que procuram atrair a atenção de um público mais jovem.
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