Faturamento do comércio online do País atingiu R$ 28 bilhões
O comércio eletrônico brasileiro cresceu de maneira exponencial nos últimos anos. Dados divulgados nesta segunda-feira, 21, pela Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) indicam que o faturamento do e-commerce do País saltou de R 8,2 bilhões em 2008 para R$ 28 bilhões em 2012, um crescimento maior do que 3,4 vezes.
Para a Fecomercio- RJ, este crescimento expressivo é apenas um dos indícios do forte potencial do comércio online nos próximos anos, à medida que novas parcelas da população tenham acesso à Internet e que o próprio setor de varejo intensifique os seus processos de adoção da tecnologia.
O Mapa Estratégico assinala que embora tenha crescido em 115% a penetração da Internet no País, na comparação com 2003, o índice das pessoas com acesso ainda representa apenas 56% da população. Com isto, pontua o documento, pode-se esperar uma participação ainda maior das vendas online nas receitas totais do comércio que, em 2011, atingiram o patamar de R$ 2,5 trilhões, incluindo-se os negócios eletrônicos e os realizados nas lojas.
De acordo com Orlando Diniz, presidente da Fecomércio RJ, além de dominar cada vez mais a Internet como canal de oferta dos estoques e de contato direto com o cliente, o varejo nacional está avançando no uso de várias tecnologias, como o atendimento ao cliente com o apoio de terminais móveis, ligados ao estoque ou a caixa, e a aceitação de pagamentos por meio de celulares. “O Comércio brasileiro está empregando cada vez mais a gestão automatizada, através de tecnologias voltadas para o conhecimento do cliente e para o cruzamento de dados de consumo em suas estratégias de negócio”, prossegue Orlando Diniz.
Entre os nichos comerciais com presença marcante na Internet, o segmento de eletrodomésticos desponta como o campeão em desempenho, respondendo por 15% das vendas online no varejo. Em seguida aparecem as áreas de informática (12%) e de Eletrônicos (8%). As vendas de Saúde & Beleza e Moda & Acessórios respondem, cada uma, por 7% dos negócios, enquanto outros 51% se distribuem por demais segmentos, como bebidas, construção, papelaria, livros etc.