
Todos sabemos que não existe nada que seja 100% seguro, muito menos em cyber, mas podemos estabelecer uma confiança zero?
A pandemia de COVID-19 acelerou alguns processos em todas as empresas e organizações e, uma delas, foi que uma grande porcentagem da população de usuários fez a transição para trabalhar em casa. Isso nos obrigou a um maior uso de conectividade remota. Nesse ambiente e no “novo normal”, as organizações tiveram que colocar em prática, da noite para o dia, planos para tornar aplicativos ou serviços acessíveis pela Internet de forma segura.
Mas como garantir que, quem está do outro lado é quem deveria ter acesso às informações e, está fazendo esse acesso de forma adequada, não está vazando dados e está seguindo as políticas de segurança e privacidade?
Entenda o conceito de Zero Trust
Com efeito, alguns itens dessa estratégia vêm de conceitos de segurança de informação que deveriam estar aplicados desde muito tempo, como o acesso com mínimo privilégio.
De fato, tecnologias de segurança aplicáveis ao Zero Trust, como o NAC (Network Access Control) já existem há quase duas décadas, e uma nova geração de suas ferramentas vem ajudando as organizações a enfrentarem as superfícies de ataque que vivem em constante mutação.
Como o Zero Trust é arquitetado
Os modelos de segurança Zero Trust não são apenas uma alternativa melhor às defesas tradicionais baseadas em perímetro, mas, especialmente devido à mudança para o trabalho remoto, a superfície de ataque sofreu grande expansão.
Embora a transição para o Zero Trust seja uma jornada multifacetada que pode se estender por muitos anos, a arquitetura aborda com eficiência os desafios de segurança enfrentados pelas empresas modernas. A implementação do Zero Trust resultaria em uma mudança notável na maneira como os usuários acessam o ambiente corporativo da empresa, com isso é importante criar uma abordagem em camadas para proteger os dados corporativos e os dados dos clientes.
A importância da Confiança Zero para a segurança dos dados
É importante lembrar que não existem exageros em segurança da informação. Os ambientes de TI estão sujeitos com maior intensidade a um fluxo constante de ameaças e as organizações devem manter um monitoramento rigoroso para buscar sempre a difícil missão de estar um passo à frente das vulnerabilidades.
Para saber se a abordagem Zero Trust é o que você deve seguir como política para incrementar o nível e maturidade de segurança na sua organização, pergunte-se se a sua empresa está atualmente seguindo os princípios do conceito Zero Trust. Caso você ainda tenha dúvida sobre a adoção de uma política de confiança zero para alcançar um aumento da segurança como uma solução mais confiável, é importante considerar que, mesmo que seus usuários tenham as melhores das intenções, os dispositivos com os quais eles acessam sua infraestrutura de trabalho, podem estar vulneráveis, principalmente se considerarmos o uso de BYOD e ambientes virtualizados ou cloud.
A First Tech pode ajudar na estratégia de adoção e ganho de maturidade para o Zero Trust e demais necessidades de cibersegurança. Entre em contato.
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