O D2C (Direct to Consumer) tem se mostrado uma estratégia eficiente para o crescimento da indústria de e-commerce no Brasil. Segundo Marcelo Lavarini, diretor de operações da Bling, o modelo consiste em o fabricante acessar o mercado diretamente, sem intermediários, e chegar ao consumidor final. Esse modelo tem crescido nos EUA e, no Brasil, estima-se que cerca de 5% das empresas já utilizem a estratégia.
Segundo Lavarini, a estratégia D2C é importante para garantir a perenidade das empresas, diversificar canais de venda e estabelecer uma comunicação direta com o consumidor. Isso permite estabelecer uma relação mais próxima, com recompra e construção de um relacionamento com a marca. Além disso, garante melhores margens e resultados maiores.
Para implementar essa estratégia, é necessário definir uma proposta de valor e trabalhar a diferenciação. É importante pensar no conceitual e trabalhar no relacionamento de longo prazo. Além disso, deve-se ter eficiência no processo de venda e logística, com uma estrutura bem definida para garantir a entrega da mercadoria.
Principais desafios do D2C
No entanto, é importante ter em mente alguns desafios, como amarrar a estratégia de forma que faça sentido e ganhar relevância, desenvolver competências internas e alinhar com parceiros e distribuidores. É preciso trabalhar em colaboração com os parceiros e evitar conflitos, entender como eles trabalham e criar regras e modelos sem conflitos.
Para viabilizar a visão única, é possível utilizar um HUB que conecta os sistemas do e-commerce com outros sistemas. Além disso, é importante utilizar tecnologia adequada para apoiar as estratégias e ter uma operação de marketing e vendas estruturada.
Em resumo, o D2C é uma estratégia que tem se mostrado eficiente para o crescimento da indústria de e-commerce no Brasil. É importante definir uma proposta de valor e trabalhar a diferenciação, assim como ter uma eficiência no processo de venda e logística e atuar em colaboração com os parceiros. Além disso, é necessário utilizar tecnologia adequada e ter uma operação de marketing e vendas estruturada.
Por Leon Costa, em colaboração para o E-Commerce Brasil