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DHL apresenta seu maior centro de processamento de cargas de importação no Brasil

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

A DHL Express está investindo R$23 milhões em um novo centro de distribuição dentro do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). A unidade irá concentrar os recebimentos para distribuição nacional e expedições internacionais para aumentar a capacidade de processamento de cargas importadas.

Dos produtos importados processados pela DHL, cerca de 10% provem do e-commerce; a grande maioria das encomendas parte de operações B2B, explicou Mirele Mautschke, CEO da DHL Express no Brasil/Foto: Giuliano Gonçalves

Iniciada no fim do ano passado, a instalação terminou no início deste ano. No entanto, o projeto ainda não foi alfandegado (depende da liberação da Receita Federal para iniciar suas atividades). De acordo com informações de Alan Falbo, diretor de operações de aeroporto Brasil da DHL, estima-se que a liberação para funcionamento ocorra em meados do próximo mês.

Maior unidade DHL no país

Com uma área de 2,5 mil metros quadrados, o espaço será o maior centro de processamento de cargas de importação da DHL Express no Brasil, e o segundo da América Latina. Sua operação será de 24 horas tanto em importação courier como de cargas aéreas. Estima-se ainda que sejam processados 3 mil encomendas por hora, já que o desembaraço aduaneiro ocorre na zona primária e com os despachantes exclusivos DHL Express.

Foto do novo centro de importação da DHL Express

Segundo Ives Martin Lapa, gerente de importação e exportação formal na DHL, o processo de liberação de cargas importantes hoje consome entre 2 e 3 dias. Com o novo centro de operações, esse tempo deverá reduzir bastante. “A ideia aqui é otimizar o processo a ponto de, se tudo estiver ok, o cliente receberá a encomenda importada em horas”.

Certificada e de acordo com os padrões de segurança exigidos, a DHL conta que o espaço possui mais de 176 câmeras de monitoramento, controle de acessos e alarmes para operar em conformidade com a Receita Federal. Dos produtos processados pela empresa, cerca de 10% provem do e-commerce — sua grande maioria, segundo Mirele Mautschke, CEO da DHL Express no Brasil, é oriunda do mercado B2B.

Preocupação ambiental

Para funcionar de acordo com as normas de sustentabilidade, o novo prédio revela 164 placas de painel solar, iluminação 100% LED para a noite e estrutura que propicia maior iluminação natural.

Segundo a empresa, os investimentos contribuem para uma redução de cerca de 46% no consumo de energia elétrica. Além disso, a infraestrutura conta também com captação de água para reuso, otimizando o consumo e contribuindo com a sustentabilidade.