Segundo pesquisa da ComScore, os consumidores norte-americanos agora fazem 60 por cento de suas compras on-line via dispositivo móvel; no entanto, a maior parte dos gastos on-line ainda acontece no desktop. A maioria dos compradores esperam para fazer compras de grande valor, como computadores ou móveis no desktop porque consideram que é muito difícil fazer esse tipo de compra no smartphone ou tablet.
A demora no carregamento das páginas via celular e a frustração com o tamanho das telas são alguns obstáculos apontados pelos consumidores, segundo a Quartz.
Algumas dessas barreiras também existem on-line e refletem no crescimento das vendas entre 2014 e 2015. Por exemplo, enquanto os vídeo-games, consoles e acessórios cresceram 44 por cento em relação ao ano anterior, os gastos com brinquedos e passatempos digitais subiu 42 por cento, o consumo de eletrônicos cresceu apenas 9 por cento e os computadores, 5 por cento.
Os consumidores sabem o que querem quando estão comprando itens, como vídeo-game e livros on-line, de acordo com Adam Lella, analista sênior de insights de marketing da ComScore. “São mais fáceis de adquirir no celular do que produtos maiores”, disse Quartz.
Enquanto a ComScore espera que a diferença de compras no celular ou no desktop diminua ao longo do tempo, o mobile nunca pode vai superar totalmente o desktop. O mobile deu um grande salto ao longo de 2015, crescendo 45 por cento e respondendo por 23 por cento de todas as vendas nas datas sazonais, de acordo com pesquisa da Sidecar. Nos próximos três anos, espera-se m-commerce alcance U$ 217 milhões, de acordo com a Javelin.
Fonte: Fierce Retail