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Empreender é o caminho para a maioria das mulheres, segundo Nuvemshop

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

Na procura por autonomia e destaque no mercado de trabalho, a maioria das mulheres optam pelo empreendedorismo digital. No e-commerce, elas encontram uma fonte de renda alternativa e um modelo de trabalho no qual são suas próprias chefes. Os dados são do estudo NuvemCommerce, produzido pela Nuvemshop.

Dia Internacional da Mulher - Mulheres - e-commerce - PMEs - Nuvemshop
39% das mulheres que atuam no digital têm o Ensino Superior completo. Ao todo, 27% cursaram o Ensino Médio completo e cerca de 15% são pós-graduadas (Imagem: Freepik)

Segundo ele, mais de 50% das pequenas e médias empresas (PMEs) online, especificamente do varejo, são conduzidas por mulheres. O número é significativo e traz consigo também uma série de perfis de empreendedoras.

A faixa etária das mulheres que estão no varejo online, por exemplo, é de representantes muito jovens, com 18 anos, e até lojistas mais experientes, com 39 anos. A participação dos grupos neste ecossistema fica da seguinte maneira:

  • Entre 35 e 39 anos: 17%;
  • Entre 25 e 29 anos: 16%;
  • Entre 30 e 34 anos: 15%;
  • Entre 18 e 24 anos: 15%.

O estudo da Nuvemshop revela ainda que a atuação empreendedora fez com que 47,5% das mulheres se sentissem desafiadas e satisfeitas com a carreira. Mais do que isso, 27% afirmam ter mais tempo para atividades pessoais agora, além de 25,5% terem uma renda mensal maior desde que começaram no e-commerce.

Mais dados

Na lista de segmentos nos quais as mulheres deste setor mais atuam, conforme informações do levantamento NuvemCommerce, incluem-se:

  • Moda e Vestuário (35%);
  • Artesanato (12,5%);
  • Acessórios (10%);
  • Saúde e Beleza (9,5%).

Ao todo, foram três as principais motivações para essas mulheres entrarem neste universo. Segundo a pesquisa, 57% iniciaram a empreitada no digital com o desejo de mais autonomia profissional.

Por outro lado, outros motivos como criar uma fonte alternartiva de renda (40%) e ter uma atividade que não limitasse o tempo de convivência com pessoas amadas (22%) também foram ouvidos.