Uma boa análise de dados para um processo de CRO vai muito além de olhar apenas para a métrica principal do e-commerce: a taxa de conversão. Existem diversas outras métricas que merecem não só atenção, mas também influenciam nos números de conversões.
Normalmente, elas estão ligadas a processos anteriores à venda e permitem descobrir gaps na jornada do cliente que possam estar prejudicando o fluxo do usuário no site e ter insights de melhorias que podem ser implementadas para corrigir isso.
Ou seja, a taxa de conversão é apenas a ponta do iceberg, e uma abordagem abrangente ao explorar as métricas pode revelar oportunidades e demandas para impulsionar os resultados de uma marca. Contudo, quais são essas métricas que valem ser acompanhadas e analisadas?
Destino do usuário: o início da jornada
Entender onde os usuários desembarcam em um site pode ser tão vital quanto a própria conversão. A análise do destino do usuário oferece uma visão sobre quais páginas atraem mais tráfego e quais precisam de atenção especial.
Identificar as páginas mais populares pode direcionar estratégias de conteúdo, enquanto a otimização das páginas menos visitadas pode abrir novas oportunidades de conversão.
Mídia de origem: rastreando o caminho do visitante
A mídia pela qual os usuários chegam em um site é um indicador crucial para analisar as estratégias de marketing e a jornada do cliente.
Seja por meio de pesquisas orgânicas, anúncios pagos ou redes sociais, identificar e estudar a origem do tráfego permite direcionar esforços para as fontes mais eficazes, além de trazer insights sobre o perfil e o comportamento do usuário nas etapas seguintes.
Taxa de rejeição: um sinal de alerta para a mudança
Ainda dentro do campo “comportamento do usuário”, uma métrica que se traduz em oportunidades de melhoria valiosas é a taxa de rejeição.
Ao monitorar a porcentagem de visitantes que saem do site após visualizar apenas uma página é possível identificar problemas de UX e testar e implementar otimizações que cativem e despertem o interesse do visitante em continuar navegando.
No entanto, para não tirar conclusões imprecisas acerca desta métrica, é preciso calibrar e adotar determinados parâmetros. Cada tipo de página rende um tipo de comportamento dos usuários, o que influencia na taxa de rejeição.
É comum, por exemplo, que a página inicial de um site tenha uma taxa de rejeição maior que uma página de categoria ou produto, por exemplo. Afinal, os pontos de atração e o nível de engajamento do usuário são diferentes.
Portanto, a indicação é entender mais profundamente o comportamento do usuário da marca e definir margens máximas de taxa de rejeição para cada tipo de página a partir disso. Então, o próximo passo será priorizar a otimização das páginas que apresentarem uma taxa de rejeição superior a essa marca.
Além disso, é importante considerar o número total de visitas das páginas. Em alguns casos, a taxa de rejeição é alta, mas o volume de acessos é mínimo, tornando esse investimento dispensável ou, ao menos, não prioritário.
Taxa de saída: as janelas das páginas
Em paralelo com a taxa de rejeição, a taxa de saída destaca as páginas específicas em que os usuários estão mais propensos a abandonar o site.
Ou seja, acompanhando esta métrica é possível identificar pontos específicos de desistência de uma jornada e traçar estratégias para dissolvê-los e manter o lead evoluindo no fluxo de navegação e compra.
Tempo de permanência: uma questão de impacto e experiência
O tempo que os usuários passam no site é um indicador valioso da qualidade da experiência da marca.
Quanto maior o tempo de permanência, maior tende a ser a relevância do conteúdo entregue ao usuário e, consequentemente, as chances de conversão.
Por outro lado, se os visitantes estão rapidamente deixando a página, isso pode indicar uma falta de atratividade ou clareza na experiência.
No entanto, é preciso analisar esta métrica de forma cruzada com outras para garantir a assertividade das conclusões sobre o comportamento do usuário e as oportunidades ou pontos de otimização.
Em uma página cujo conteúdo é muito simples e claro, como a página inicial de busca do Google, por exemplo, um tempo de permanência longo pode indicar um problema em vez de algo positivo.
Nerau: especialista em transformar dados em oportunidades
Compreender o fluxo de navegação dos usuários e analisar dados completos e robustos é como decifrar um mapa para a otimização.
Por isso, a Nerau utiliza técnicas avançadas para rastrear o caminho percorrido pelos visitantes, identificando padrões de comportamento, pontos de desvios e oportunidades para tornar a experiência de usuário mais intuitiva e eficaz.
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