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Pesquisa prevê queda das vendas no varejo para os próximos meses

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

No mês passado, o Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo) projetou um aumento das vendas do varejo. Esse mês, no entanto, o Instituto traz uma pesquisa trimestral com uma previsão nada favorável. De acordo com as projeções, haverá uma queda de 3,96% no segundo trimestre de 2023 em relação ao mesmo trimestre de 2022. Já sobre o primeiro trimestre deste ano, a queda fica estimada será de 2,62%.

Um outro dado apresentado no relatório é sobre os últimos doze meses até junho de 2023 — neste caso, estima-se uma queda do consumo de 2,17%. A projeção para o consumo do primeiro semestre de 2023 indica mais uma vez uma redução de 2,95% em relação ao primeiro semestre de 2022.

Poucos segmentos revelam crescimento de vendas

Ao examinar os resultados conforme os segmentos do IBGE (e comparando o segundo trimestre de 2023 com o do ano passado), o IBEVAR identificou crescimento para poucos segmentos, como: Combustíveis e Lubrificantes, Hipermercados e Supermercados e Artigos Farmacológicos. Para todos os demais apontam-se quedas.

De modo especial projeta-se recuos muito significativos para alguns segmentos. São eles: Tecidos, Vestuário e Calçados, Livros, Jornais e Revistas e Artigos de Uso Pessoal e Doméstico.

“As estimativas para a evolução das vendas, de modo geral, são de recuo, cenário esse compatível com a compressão da renda real das famílias e as elevadas taxas de juros”, comenta Claudio Felisoni, Presidente do IBEVAR e Professor da FIA Business School.

Levantamento com base em Inteligência Artificial

Além das projeções, o estudo realiza um levantamento de dados com base nas redes sociais, usando neste caso recursos de Inteligência Artificial e NLP (processamento de linguagem natural). Como resultado dessa prática, a conclusão do desempenho das categorias foi:

Linha Branca: ligeiramente pior em comparação com o ano anterior;

Eletroeletrônicos: igual ao ano passado;

Eletrodomésticos: melhora na categoria em relação ao ano anterior;

Informática: estável, sem mudanças significativas em relação ao ano passado;

Telefonia: melhora considerável em relação ao ano anterior;

Cine e Foto: melhor em comparação com o ano passado;

Vestuário: pior em relação ao ano anterior;

Veículos: pior em comparação com o ano passado;

Passagens Aéreas: apresenta uma melhora, ainda que ligeira, em relação ao ano anterior;

Streaming: pior em comparação com o ano passado;

Vídeo Game: igual ao ano passado;

Instrumentos Musicais: melhor em relação ao ano anterior.