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Predize leva experiência do uso de inteligência artificial para SACs ao Fórum E-commerce

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

Em pesquisa feita e publicada esse ano para o Fórum Econômico Mundial, a Ipsos mostrou que 57% dos brasileiros acreditam que produtos e serviços que usam IA (inteligência artificial) trazem mais benefícios do que malefícios. Denominada Global Opinions and Expectations About Artificial Intelligence, o relatório ainda trouxe que 65% dos entrevistados acreditam que o uso desse tipo de tecnologia deixa a vida mais fácil.

É certo que, diante desse cenário, sobretudo nos últimos anos, a evolução da tecnologia tem proporcionado cada vez mais experiências que otimizam a vida em sociedade. Pensando nisso, o Predize, plataforma inteligente que centraliza o atendimento ao cliente, líder nacional em quantidade de marketplaces centralizados, levará a experiência do uso de inteligência artificial para o Fórum E-commerce 2022.

A ideia, de acordo com o Group Product Manager (GPM) do Predize, Wilson José Gomes de Brito Junior, é proporcionar um experimento que foi criado para ajudar e-commerces. Para tanto, um tótem digital pretende simular como a IA da plataforma responde o anúncio dos lojistas nos marketplaces.

Hoje, no Predize esse trabalho é feito pela MIA, inteligência artificial disponível para os clientes da plataforma, que tem a missão de centralizar os atendimentos via SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) de e-commerces, por meio dos marketplaces, em apenas um local. Além de emitir respostas automáticas e humanizadas, ela propicia mais agilidade e, com isso, mais conversão em vendas, segundo o GPM.

Na prática, quem estiver presente no Fórum E-commerce, poderá utilizar o totem digital, escolher um anúncio da sua loja, no Mercado Livre, por exemplo, e fazer qualquer pergunta para a inteligência artificial. Dessa forma, haverá uma simulação de como a MIA pode responder o chamado.

Construção da IA para o Predize

O Predize faz parte do ecossistema de e-commerce do Grupo DB1, formado por empresas de tecnologia que atuam na América Latina e Estado Unidos. No início da plataforma, Wilson relembra que o time começou a estudar NLP (Natural Language Processing) para validar o desafio do mercado de IA. “NLP faz parte do ecossistema da inteligência artificial e da linguística que estuda os problemas da geração e compreensão automática de línguas humanas naturais”, complementa.

E foi a partir desse momento que nasceu a MIA. Ainda segundo o especialista, hoje a plataforma possui um formato de modelos de inteligência onde treinam a IA para dar a melhor resposta, com o apoio do cliente nesse aprendizado. “Nosso modelo de aprendizado é mais rápido que as demais ferramentas de mercado, dado que temos mais de 100 bilhões de parâmetros treinados antes do modelo, o que facilita na velocidade de treinamento para os clientes”, explica.

Por conta disso, hoje a MIA já realiza uma análise de linguagem natural nas perguntas dos compradores no marketplace Mercado Livre, por exemplo, e responde com o melhor contexto aprendido no seu treinamento. “A missão da MIA é fornecer ao comprador a melhor resposta de forma automática, para que aumente a conversão de vendas dos lojistas e reduza o esforço operacional do time de atendimento”, acrescenta. Visto que o custo operacional do time hoje no mercado é alto, a missão do Predize é ajudar a operação de atendimento tanto no faturamento, quanto no custo operacional.

Numa visão futura, o Predize pretende auxiliar os atendentes a tomar uma melhor decisão na etapa de atendimento pós-venda. Além disso, expandir o modelo de negócio em outros marketplaces.

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