No último ano a Shopee registrou um aumento de 600% no número de vendedores locais registrados no marketplace. A empresa, lançada em 2015 em Singapura, está desde setembro de 2019 no Brasil e, em julho de 2020, vendedores brasileiros começaram a atuar na plataforma. Hoje eles são mais de 1 milhão de sellers registrados, e mais de 85% das vendas da empresa no Brasil são daqui – com perspectiva de crescimento.
Além do impulsionamento causado pela pandemia, que fortaleceu o e-commerce e aumentou os índices de vendas de todos os setores do varejo online, Leila Cargagnoli, líder de categoria de marketplace da Shopee, falou à redação do E-Commerce Brasil que acredita que outro fator que tenha contribuído para esse aumento de sellers na plataforma é a abordagem hiper localizada para atender as necessidades dos usuários da melhor forma.
“Vejo que temos nos destacado entre os marketplaces pela experiência única de compras e entretenimento, além de uma ampla variedade de produtos em mais de 30 categorias e facilidade no acesso”, aponta ela. Além disso, Cargagnoli cita também o entretenimento e engajamento da plataforma com os consumidores, por meio dos jogos disponíveis e das Moedas Shopee, que vão além da função de cashback. “[Esses benefícios] atraem cada vez mais compradores para a Shopee, o que é uma grande vantagem para os vendedores.”
Já do lado dos sellers, um diferencial levantado por ela é o fácil acesso e o suporte para começar um negócio do zero e alavancar as vendas. “Por meio do nosso marketplace, mais vendedores podem iniciar um negócio, pois os custos iniciais são baixos. Além disso, por meio de plataformas como a Shopee, os vendedores podem alcançar novos clientes mais facilmente, porque temos uma das maiores comunidades de compras online, com usuários engajados não apenas durante mega campanhas como a Black Friday, mas com muito tráfego todos os dias.”
A partir de um ecossistema inclusivo, que torna a compra e venda acessível, a Shopee cresceu muito nesses – poucos – anos de atuação no Brasil, atraindo “ShopeeLovers”, como eles costumam chamar, e fortalecendo a imagem da plataforma entre o público brasileiro. Só no Instagram são 6,9 milhões de seguidores, mais do que muitos marketplaces nacionais e já consolidados como Magazine Luíza, Mercado Livre e Casas Bahia
“Muitos dos vendedores começaram sua experiência online conosco, pois somos uma plataforma inclusiva. Além das diversas ofertas e benefícios que oferecemos, nossa abordagem app first nos tornou uma plataforma mais conveniente para nossos clientes”, complementa.
Estrutura da Shopee conquista sellers
Essas vantagens proporcionaram à Karol Barbosa, mineira de 33 anos, passar a comercializar cerca de 2 mil biquinis de produção própria por semana em sua loja, Lookk, na Shopee. Em um ano, sua marca conquistou 69 mil seguidores na plataforma, e tem mais 35 mil avaliações e nota média de 4,8/5.
“Em 2020, quando chegou a pandemia, eu vendia somente no atacado e muitos de meus clientes, que eram comerciantes e estavam de portas fechadas, suspenderam os seus pedidos e pagamentos. Eu estava com muitas unidades em produção e fiquei desesperada. Buscando uma solução, decidi abrir minha loja na Shopee. Logo, todo o meu estoque foi vendido e assim consegui manter o meu negócio”, conta a empreendedora.
A estrutura de logística e pagamentos integrados também são diferenciais, possibilitando aos vendedores montar suas lojas sem se preocupar com todos os processos de backend.
“Vendendo na Shopee, o lojista conta com mais vantagens, pois estamos empenhados em apoiá-los localmente para crescer, adaptando-nos às suas necessidades, com campanhas para ajudá-los a alcançar novos clientes, isenção de taxas sobre pedidos cancelados, disponibilidade de cupons de frete grátis (sem custo para os vendedores) e ausência de taxas para anunciar os produtos”, finaliza ela.
Mesmo com os impactos trazidos pela pandemia, muitos empreendedores digitais prosperaram e o comércio eletrônico se mostrou uma via de resultados positivos para muitos brasileiros. A faixa de empreendedores que faturam entre R$ 1 mil e R$ 5 mil por mês teve um crescimento de 50%. Além disso, os pedidos de sellers locais que venderam pela primeira vez em 2021 subiram 40%.
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