Pensando no crescimento do e-commerce nacional, que subiu 29% em 2012, registrando uma movimentação total de R$ 24,12 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), atingimos, hoje, dimensões gigantescas em dados privativos e não privativos trafegando pela internet. Se tentássemos visualizá-los em forma de pontinhos preenchendo o mapa das grandes cidades, estes milhões se destacariam por três cores: o vermelho, o amarelo e o verde.
O verde é para as compras feitas pela internet que obtiveram sucesso, de acordo com a localização de onde foi feita a compra. O amarelo é para as compras realizadas pela internet que ficaram pausadas pela falta de confirmação de dados. Já o vermelho é para os vários tipos de fraudes que vêm crescendo a cada ano, sendo o grande temor para quem compra e vende online. De acordo com dados da Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico, esse tipo de ocorrência chega a 4% do volume total de compras, ou seja, o equivalente a cerca de R$ 1 bilhão.
O e-commerce necessita de um sistema de geolocalização do vendedor, a fim de analisar também o risco dos mesmos burlarem o sistema de vendas na internet e nas redes sociais. Com este sistema dotado de um cruzamento direto de informações de registro na Receita Federal e outros registros fiscais e de segurança, certamente haverá uma maior qualidade e confiabilidade entre os lojistas (pequenas e médias empresas).
Esse sistema de geolocalização pode também ficar à disposição do vendedor para obter mais informações do comprador. Desta maneira, o rastreador efetua uma busca para encontrar em que região o e-consumidor fez suas últimas compras e se, por acaso, a compra estiver sendo feita de uma máquina local, o sistema verifica e pede alguns dados adicionais, para evitar compras realizadas com cartões clonados.
A geolocalização é a melhor arma para o combate antifraude, se não erradicando, inibindo do e-commerce compradores criminosos e lojas ou vendedores sem responsabilidade nem idoneidade.