Após uma manhã em uma reunião incrível com o meu amigo Derric, eu fiquei inspirado por muitas de suas ideias e por tudo o que revisamos para revistar algumas das tendências emergentes e algumas discrepâncias criativas que estão abrindo nossos olhos para o que é possível. E eu resolvi dividir isso com vocês neste artigo.
Abaixo, você encontrará quatro, dos 12 elementos únicos e excepcionais de arte e layout criativos, bem como algumas dicas das melhores práticas que estão impulsionando o campo. Esperançosamente, alguns deles irão inspirar as direções do seu design também!
Ao total, os 12 elementos são:
- Produtos flutuando no background
- Tipografia é o design
- O infográfico como a ferramenta de comunicação primária
- O contador de histórias vertical
- Revele o app e o resto seguirá
- A interatividade perfumada
- Fluidez impecável em qualquer resolução
- A marca como um personagem de desenho
- Inspirado por impressão + design de papel
- A mensagem irreverente
- Foco na caixa de input
- Luz & sombra
1. Produtos flutuando no background
Aqui está uma página bonita do Hugh & Crye Shirts, mostrando uma das suas roupas:
Mas veja o que acontece quando o produto é tirado do contexto da foto e colocado para flutuar no background (cortesia do designer Chris Svetlik):
Digno de nota, certo? Tem algo sobre a textura que me dá vontade de esticar a mão e agarrá-la. O design minimiza a distância entre o produto e a interação com a tela e, na sua instância, o drop-shadow adiciona ao impalpável, a qualidade física da conexão entre o browser e a camiseta.
Aqui está outro exemplo do mesmo princípio funcionando no site da Makr Carry Goods, criadores de algumas bolsas lindas:
A bolsa não grita “me agarre”, como a camiseta acima (bom, pelo menos para mim), possivelmente devido à falta de sombra, mas o efeito ainda é claramente um diferenciador. Ele está mais uma vez evidente abaixo, em um ótimo design da marca Tinkering Monkey:
Eu espero que mais fotografias de produtos sigam nessa direção, permitindo uma experiência mais imersiva na visualização de mercadorias na web.
2. Tipografia é o design
Sites minimalistas têm alavancado o poder da tipografia por anos, mas ela está, finalmente, amadurecendo graças às atualizações massivas na renderização web de fontes e alguns layouts geniais de designers experientes.
Abaixo está um exemplo do site Girlfriend NYC, cujo espaço em branco é o mais elegante e sugestivo que eu já vi:
Outro ótimo exemplo vem do Infinvision, que adiciona arte ao design da fonte e conta uma história incrível, através de seus direitos autorais e de ilustração:
Eu estou animado para ver mais desse tipo de trabalho no mercado. Que ele saia dos portfólios dos designers e vá para os conteúdos dos websites, produtos e softwares. Acredito que esse momento seja propício para os criativos, para que eles possa trabalhar dessa forma com o cliente certo. Quem sabe algo para mobile?
3. O infográfico como a ferramenta de comunicação primária
Na última década, os infográficos têm sido adicionados a websites, muitas vezes vivendo em blogs, ou seções de artigos, fora da história primária do produto/marca. Bem, não mais.
Nos últimos anos, têm acontecido movimentos notáveis para tornar o infográfico o centro do site, e os resultados são muito bons. Abaixo está um screenshot do MahiFX, uma plataforma de negociação que dá o seu valor ao comparar salários inseridos por usuários de um investidor e da sua plataforma. Dê uma olhada:
Talvez, tão envolvente quanto, seja essa página do French VinSociete – apesar de menos analisável (pelo menos para aqueles que não falam francês):
Se um infográfico consegue contar uma história com dados melhor do que parágrafos de textos e listas de tópicos, por que não?
Aqui está o website da Maersk, uma grande empresa de entrega que faz, na sua página, comparações visuais de seus cargueiros com os grandes empresas internacionais:
Eu adoro a criatividade e a visualização desta abordagem e espero que ela pegue. Sou capaz de imaginar tantas páginas chatas de “sobre nós” e “explicações da indústria” se transformando em conteúdos que valham a pena ser compartilhados e linkados ao utilizar esta abordagem.
4. O contador de histórias vertical
Esta tendência pode não ter começado com Ben the Bodyguard (‘Ben, o guarda-costas’), mas o site passou a representar o movimento por si próprio. Depois de seu lançamento, ele recebeu milhares de tweets e centenas de links, e isso apenas pelo seu design! O produto não saiu pelos próximos 3 meses.
Obviamente, Ben está no caminho certo. Para experienciar por você mesmo, visite esta página e comece a mover a barra de rolagem para baixo (Não clique no vídeo, apenas role).
Outro exemplo vem do Reverend Danger, cujo site da agência digital tem animações inteligentes ativadas pela rolagem e um estilo impulsivo.
Não deve demorar para que mais sites adotem essa metodologia, considerando o sucesso do design do “Ben” em criar uma excitação pelo produto.
No próximo artigo, você vai conhecer mais quatro elementos de arte e layout criativos. Vai ganhar, também, algumas dicas sobre as melhores práticas que estão impulsionando este campo.
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