Por Renato Fonseca, Gerente de Desenvolvimento e Inovação do SEBRAE-SP – renatoa@sebraesp.com.br
Quando o assunto é planejamento, é relevante lembrarmos porque devemos fazer planos. Feche os olhos e reflita um pouco sobre o significado de “planejar”…
Com certeza algumas palavras passaram pela sua mente: ter um rumo, diminuir riscos, fazer acontecer, comunicar o que deve ser feito, expressar escolhas; entre outras.
Planejamos com o objetivo de fazer acontecer algo que queremos. Isso vale para a vida pessoal, para projetos e também para as empresas.
A realização de um planejamento por uma nova empresa de comércio eletrônico pode ter duas abordagens: o olhar da floresta (numa perspectiva mais estratégica) e o olhar da árvore (numa perspectiva mais operacional).
Na perspectiva da floresta o planejamento deve fornecer elementos que permitam a escolha do melhor posicionamento para a empresa em relação ao mercado: para isso é importante uma análise das oportunidades existentes, tendências, regiões, hábitos e atuação da concorrência – quanto mais detalhada melhor.
Uma boa maneira de se fazer isso é elaborar perguntas importantes e escrevê-las em papéis separados, fixando-os num mural. Na medida em que encontrar as respostas, escreva-as num papel autoadesivo e cole-os no mural, formando um mosaico de informações que permita um melhor entendimento desse intrincado ambiente.
Esse exercício pode ser feito em equipe e seu resultado será uma série de decisões que permitirão a definição de como a empresa atuará no mercado, seus propósitos, focos, públicos e formas de atuação.
Depois de realizada essa etapa, tem início a perspectiva da árvore que, de forma resumida, significa a definição de tudo o que deverá ser feito para que o posicionamento anteriormente definido torne-se realidade.
Nesse contexto podemos considerar diversos fatores, tais como a logística a ser empregada, a arquitetura de processos do negócio, toda a parte do site (funcionalidades, layout, usabilidade), relatórios de análise, campanha de marketing, estratégias de atuação, contatos e acordos com fornecedores, precificação, equipe, equipamentos, capital, custos, estrutura necessária, simulações financeiras e metas, além dos aspectos legais que devem ser considerados.
Após a finalização das duas etapas, se as informações forem organizadas num único relatório teremos pronto o plano do negócio, que norteará o início da empresa. A partir dele poderá então ser estabelecido um cronograma de implementação, com a definição de datas, custos e responsáveis pelas tarefas.
Tudo isso pode parecer simples, mas a execução de um bom planejamento demanda persistência, disciplina, identificação de fontes de informações relevantes e confiáveis, testes de hipóteses e muitas simulações. Porém é um trabalho que apresenta sua recompensa em tomadas de decisão com maior clareza e diminuição de riscos e retrabalhos, além de deixar transparente para todos os colaboradores os objetivos da empresa e como ela fará para atingi-los.
Se você quiser saber mais sobre planejamento de um comércio eletrônico visite o site do SEBRAE-SP: minhaempresanainternet.sebraesp.com.br
Bons planos e muito sucesso!
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