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Bons motivos para você rever seus conceitos sobre B2B online

A consolidação e expansão dos recursos multicanal no e-commerce representam grandes desafios e, ao mesmo tempo, grandes oportunidades de negócios para as empresas. Mesmo o canal de vendas online sendo uma estratégia ainda nova para o mercado B2B (Business to Business), esse segmento exige funcionalidades e estratégias para que a experiências de consumo de parceiros, distribuidores ou revendedores se assemelhe à experiência de consumo e atendimento tradicional ainda que não seja pessoal.

Quais pontos o empresário deve considerar então,  para tomar esta decisão? São muitos, mas vamos eleger aqueles que se traduzem em resultado ou são as principais barreiras para este “salto”:

Eficiência operacional é um fator que deve estar no topo dessa escala. As empresas enfrentam a crescente concorrência de vendas no comércio multicanal, na maioria dos segmentos da indústria.

Um canal online B2B pode ser construído de forma a atender maior número de parceiros novos assim como parceiros antigos da carteira.   Com uma definição correta de segmentação dessa carteira de clientes, o atendimento  deverá ser diferenciado, simplificando e agilizando processos – não deixando o “relacionamento comercial” se perder na tecnologia.

Para todos, indústria ou parceiro de negócio o ganho em agilidade para reposição de estoque / produto e previsão de produção é inegável.   Uma porta de entrada única recebendo seus pedidos de grande (ou pequena)  escala se afunilando na cadeia produtiva consegue transpor algumas barreiras entre vendas, planejamento, produção, suprimentos…

Informação e relacionamento: Muitos pensam que o B2B online pode “esfriar’ o relacionamento com parceiros de negócio,  mas as empresas  buscam cada vez mais poder interagir com o mercado em geral por meio de seus diversos pontos de contato (loja física, atendimento telefônico, internet, dispositivo móvel, ou representante de vendas). O  canal deve ser preparado para catalisar os diversos pontos de contato e atuar como funil da empresa para obter feedbacks, em especial o dos parceiros que intermediam e potencializam a sua presença geograficamente ou não.

– Política comercial:  Agora sim. “estou pensando em abrir o meu B2B, mas será um transtorno quando meus representantes comerciais souberem! O que faço?”  Verdade.  Se a política comercial nessa transição não for muito bem pensada e estruturada, para que o canal seja um elemento de ganho para todos, as chances de ter ruídos é grande. Tem solução, senão não seria um problema.

Se o representante tem em sua carteira 80 clientes para visitar, mostrar portfolio, fazer o pedido, etc. e estes clientes estão espalhados por um determinado território, vamos dizer que ele consiga visitar os mais importantes 1 vez a cada 15 dias – que sua visita leva muitas horas, para a exposição das novidades e ele precisa voltar lá para reposição ou haverá  quebra de estoque.

Imagine que o canal poderá levar toda a informação e novidades e que o representante otimizará sua visita,  poderá manter o relacionamento com uma frequência presencial menor, mas não menos ativa e participativa.

Com isso, sua carteira pode ser MAIOR!  E seus rendimentos também – o que representa crescimento para a indústria.

E a comissão? Politicas com “compartilhamento da comissão” quando o pedido for feito por meio virtual podem funcionar, reserva territorial, considerando que mesmo de outros parceiros menores entrem pelo canal online o representante terá algum plus, como um bônus por atingimento de metas. Isso mostra que tem jeito de todo mundo ficar satisfeito!

Mobilidade: Diria que esse ponto esta quase dispensando uma defesa, pois é este fator que nos leva de volta para o primeiro item – Eficiência operacional, que já está tão inserida no nosso dia a dia que leva o peso de estar aqui por obrigação.

Outras análises, prós e contras certamente vão surgir, mas quem disse que era fácil criar novos canais de vendas mirando o sucesso da empresa?