O varejo de dez anos atrás está a anos-luz de distância do varejo de hoje em dia. Além disso, os consumidores mudaram, as demandas são outras, as prioridades também. Varejistas também tiveram que repensar o planejamento estratégico para acompanhar essa evolução e não caírem na obsolescência.
O design mudou, UX (experiência do usuário) não existia, (ou melhor, não se discutia), muito menos UI (interface do usuário). Nesse sentido, as tecnologias eram quase amadoras se comparadas ao que temos como oferta hoje em dia.
Se para muitos oferecer entrega no mesmo dia é algo complexo, imagine fazer com algumas startups que entregam suas compras em menos de 1 hora, ou, como em alguns casos e locais, em até 10 minutos? Parece surreal, mas não é. Esse é o futuro do varejo e esse varejo deve seguir as pistas dos novos consumidores omnichannel.
Mas o que isso tem a ver com a escalabilidade?
As modalidades de compra estão aumentando em variedade rapidamente. Hoje em dia, não só é possível como tem se tornado cada vez mais comum a utilização de estratégias como o clique e retire, despacho a partir da loja e até BAGA (Buy anywhere, get anywhere), que em português significa, em tradução livre, compre de qualquer lugar e receba em qualquer lugar.
O que fica claro aqui é que quanto mais conveniente for esse sistema de entrega, mais os clientes se sentem inclinados a aderir. E, a partir daí, não tem mais como voltar à logística de antes: pagar por algo e receber três dias depois e ainda pagar um frete alto por isso. O padrão agora é oferecer entrega no mesmo dia e, a meta, em dez minutos.
A grande verdade é que os sistemas legados das empresas não conseguem lidar com essa velocidade e agilidade necessárias para atender às novas demandas e expectativas dos consumidores.
Mas então, o que fazer para sobreviver nesse varejo tão competitivo?
Segundo o Gartner, “até 2023, as organizações que adotarem uma abordagem de escalabilidade no comércio vão superar a concorrência em 80% na velocidade de implementação de novos recursos”.
Vimos desde o início da pandemia um movimento na direção dos produtos e serviços personalizados. O que antes era um privilégio de poucos, vem se tornando cada vez mais comum. Essa movimentação fez com que os varejistas tivessem que atender às expectativas dos consumidores como nunca antes.
Agilidade e flexibilidade são essenciais para o sucesso do novo varejo. Para que isso possa ocorrer, os sistemas legados estão sendo substituídos ou integrados a uma tecnologia mais leve, mais personalizada, sob medida para o seu negócio.
Os novos sistemas são facilmente adaptáveis aos diferentes setores do mercado, automatizam processos eliminando a chance de erro. Suas operações se tornam mais fluidas, assertivas, e atendem à real necessidade de cada varejista.
São sistemas SaaS com foco no comércio eletrônico e que buscam mesclar o online e o offline de maneira eficaz. Neste caso, facilitam a operação como um todo. O papel do dono do negócio, portanto, é otimizar cada vez mais os processos e repensar estratégias de forma personalizada para cada cliente.
Somente com essa escalabilidade o varejo conseguirá suprir o que o consumidor exige. São necessários vários sistemas ágeis e facilmente integráveis a outros sistemas, formando uma plataforma robusta e personalizada que atenda aos clientes de um negócio específico da forma esperada. A chave para driblar a concorrência será a customização.