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O que as marcas podem esperar do mercado digital?

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Por: Daniella Doyle

Head de Marketing do Bling. Com vasta experiência em cargos de gerência ao longo da carreira, tem especialização em Gestão de Mídias Digitais e Inteligência de Negócios, Comunicação Interna para Relacionamentos Estratégicos e Gestão Estratégica de Marketing, entre outros.

A chegada de 2023 vem carregada de expectativas quando falamos em comércio, em especial o digital. Em janeiro do ano passado, tive a oportunidade de começar a escrever artigos abordando justamente as tendências nesse segmento, tanto da parte do consumidor como das empresas. Passado um ano desde a publicação daquele texto, temos a oportunidade de conferir se o cenário se desenrolou conforme previsto, além de comentar o que está por vir nos próximos meses.

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Valorização da experiência na jornada de compra

Um dos pontos principais que havia citado no meu primeiro artigo foi como os consumidores passaram a valorizar cada vez mais as experiências e os sentimentos durante uma jornada de compra, trazendo o dado apresentado pelo Gartner, que dizia que 50% dos clientes entrevistados possuíam grandes chances de migrarem para concorrentes se expostos a experiências desconfortáveis. A tendência segue forte para o ano de 2023, já que, segundo uma pesquisa da Opinion Box e Dito, os consumidores brasileiros seguem em busca de reconhecimento.

72% dos entrevistados esperam ser reconhecidos como indivíduos únicos, com seus interesses e necessidades identificados pelas grandes marcas. Outro dado relevante diz respeito ao panorama do cenário, pois 75% dos entrevistados afirmaram que indicam marcas que oferecem experiências personalizadas, trazendo destaque para caminhos que as empresas podem tomar para capitalizar cada vez mais clientes fiéis e defensores como estratégias voltadas para se conectar, de maneira humana, com o público-alvo e o marketing de referência.

Marketing de influência e lojas físicas

Ainda falando sobre estratégias que visam à experiência do consumidor, diversas marcas estão investindo cada vez mais em marketing de influência, ponto este que também destaquei ano passado. A principal preocupação dos grandes players é encontrar figuras populares no meio digital que conversem com pautas conscientes voltadas para ações mais humanizadas. Porém, essa questão também é recíproca pelo lado dos “influencers”. De acordo com o relatório Eleições e Influência, realizado pela YOUPIX, 81,5% dos criadores de conteúdo acreditam na importância de as marcas exporem um posicionamento claro, enquanto 65,4% chegaram a recusar jobs por não haver alinhamento ideológico. Pensando nisso, a tendência é de que as marcas deem cada vez mais autonomia aos criadores de conteúdo.

Quanto aos canais de venda, a pesquisa mostra ainda que, por mais que a maioria dos entrevistados tenha realizado compras por meio de marketplaces digitais nos últimos 12 meses, a narrativa de que as lojas físicas estão perto de serem extintas é equivocada. O levantamento aponta que 67% dos entrevistados concordam que comprar online não substitui totalmente a experiência das lojas físicas. Dessa forma, as estratégias em multicanais ou omnichannel, tendência esta que teve início nos últimos anos e vem demonstrando ainda mais força, devem otimizar integrações práticas e intuitivas entre os ambientes físicos e digitais.

O que podemos perceber é que a tecnologia e os comportamentos que surgem a partir de seu avanço seguem ditando as tendências do mercado. Vale sempre ressaltar a importância de as marcas estarem alinhadas e atualizadas com o que ocorre ao seu redor. Afinal, essa é a única forma de proporcionar experiências atuais e verídicas para seus clientes.

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