De forma histórica, o e-commerce tem sua principal curva de crescimento no segundo semestre: é que este é um período com datas importantes, dentre elas a Black Friday. Também se aproveita de elementos fortes para o país, como o pagamento de 13º salário por parte das empresas. Nessa época do ano, alguns bancos também oferecem crédito de antecipação da restituição do imposto de renda e algumas empresas pagam bonificação aos seus funcionários – ou seja, temos dinheiro na praça.
Portanto, temos, no segundo semestre, a oportunidade – usando o padrão de comportamento do consumidor brasileiro e a injeção de mais dinheiro na economia – de melhorar os resultados alcançados por sua loja virtual até então.
Mas, como fazer isso sem ter que investir pesado para melhorar a atração e conversão de seu cliente? Especialistas vão te indicar algumas soluções, principalmente a entrada em marketplaces.
Falando especificamente de marketplace, é bom você ficar de olho: ao não fazer parte dos principais marketplaces do Brasil, você deixa de aproveitar uma grande oportunidade de expor seus produtos nas principais lojas virtuais – e em um momento muito favorável ao e-commerce que é o segundo semestre.
Nesse período do ano temos datas como Dia dos pais e das crianças, Black Friday e Natal. Essas datas movimentaram mais de R$12 bilhões em 2015, segundo informações do E-bit.
Para você ter uma ideia do que isso representa, durante todo o primeiro semestre de 2015 foram movimentados R$18.6 bilhões (E-bit/ 2015), ou seja, apenas as datas citadas acima geraram um faturamento bem próximo ao gerado pelo primeiro semestre inteiro. Portanto, se existe uma hora mais apropriada para melhorar as vendas de suas lojas virtuais, o momento é agora e o modelo de marketplace é, sem dúvida, uma das melhores opções.
Dúvidas sobre o marketplace
Como alguns profissionais de e-commerce já sabem, nesse modelo de negócio os lojistas têm a oportunidade de comercializar seus produtos dentro dos principais e-commerces do Brasil, como Americanas, Shoptime, Submarino, Ponto Frio, Walmart, Mercado Livre e Netshoes.
O investimento nessa modalidade de venda é uma dos que apresentam maiores retorno, já que a loja não precisa fazer nenhum tipo de investimento em marketing, usabilidade ou qualquer outro que implique diretamente na experiência do cliente com a marca em si.
O único custo será exatamente com a comissão cobrada por cada marketplace. Nesse processo, também cabe ao seller – nome dado ao vendedor que opera nesse modelo – receber os produtos e encaminhar ao cliente.
Oportunidade de potencializar vendas
Em um momento em que o país vive um momento bem delicado no que diz respeito ao cenário socioeconômico, é importante encontrar meio de otimizar resultados e conseguir gerar receita com baixo investimento.
No modelo de marketplace você terá a capilaridade que grandes marcas já possuem, atingindo um público significativo e, assim, poderá usar toda a expertise que elas possuem com UX, suporte ao cliente e potencial de investimento em mídias – online e offline para vender seus produtos.
Para que o resultado seja ainda melhor, o investimento em integradores de marketplaces pode significar um ganho de tempo na gestão de estoque e da loja como um todo.
Se falarmos na questão de gerenciamento de pedidos e estoque em vários marketplaces – o que é a realidade de muitos lojistas – o integrador será ainda mais útil, já que ele permite criação de regras especificas para cada um dos canais, o que propicia maior tempo para tomada de decisões estratégicas.
Como você vê, a entrada em marketplaces parece ser mesmo um passo essencial para quem deseja ampliar as vendas no segundo semestre e ganhar exposição do mercado nacional.