Um tema bastante polêmico, porém tem como objetivo fazer você acordar e começar a pensar na internet como sua parceira de negócios e não sua concorrente, como diversos corretores pensam.
Antes de emitir qualquer opinião convido você para uma reflexão.
Hoje o Brasil esta com cerca de 105 milhões de internautas e, além disso, o mobile já é uma realidade em nossas vidas, você concorda?
É nítido que as transações e relacionamentos estão cada vez mais se tornando dependentes da rede mundial de computadores. Quando digo de transações, me refiro às transações financeiras. O Brasil é hoje um dos países mais evoluídos do planeta no quesito Internet Banking e que, segundo a Febraban, o mobile e internet banking já respondem por 47% das transações bancárias no Brasil. Nosso país também está evoluído no quesito de certificação digital.
Quando falo de relacionamento, me refiro ao comportamento das pessoas na internet. Hoje, todos nós estamos consumindo conteúdo e produtos de forma online. E quando falamos das redes sociais, hoje, o Brasil é uma potência. O brasileiro gosta de interagir e de se engajar nestes ambientes. Isso tudo sem esquecer-se da ascensão da classe C que vem contribuindo com o aumento do consumo.
Acabaram de aprovar umas das leis mais importantes, o Marco Civil da Internet, que foi elogiada pelo mundo inteiro e também pelo criador da World Wide Web, Tim Berners-Lee.
Acredito que tudo isso que disse não é nenhuma novidade e estou chovendo no molhado, não acha?
Vamos ao ponto que interessa!
A Capgemini divulgou em março de 2014 o Relatório Mundial sobre Seguros. Este estudo aponta que a demanda por canais digitais cresceu em ritmo acelerado e as seguradoras acreditam que, em cinco anos, quase um terço de seus negócios ocorrerão por meio digital – cerca de 20% em canais online e aproximadamente 11% em canais móveis, total de 31%!
Aqui no Brasil os canais digitais têm alcançado quase a mesma importância dos tradicionais, com um número maior de clientes de todas as faixas etárias passando a utilizar estes novos meios.
Acompanhando todo esse movimento a SUSEP, de forma avançada e ousada, publicou, em 2013, uma resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) regularizando a utilização de meios remotos nas operações relacionadas à planos de seguro e previdência complementar aberta. Trata-se da Resolução 294 – aproveito para parabenizar e elogiar esta atitude da SUSEP, pois é regulamentando o mercado que se cresce de forma sustentável – sairá na frente quem se adequar primeiro!
Pois é, meu amigo corretor, agora você deve estar se perguntando o que terá que fazer. Na verdade não se preocupe com o QUE, e sim COMO fazer!
Da mesma forma que uma grande empresa do mercado gera tráfego para seu site fazendo anúncios no Google e Facebook, você também pode estar lá!
Mas antes invista na criação de uma base e estrutura sólida, para após pensar em sair anunciando.
E para começar separei 8 dicas do que NÃO fazer!
1-) Não deixe de registrar um endereço na web. Registre o site da sua corretora ou seu próprio nome.
2-) Não misture seu perfil pessoal com o profissional nas redes sociais.
3-) Ao construir sua página profissional deixe claro para o cliente que é uma página do corretor e não da Seguradora.
4-) Não deixe de produzir conteúdo. Se você não for interessante de nada adianta. Que tal listar as cinco principais dúvidas dos seus clientes para colocar em seu site ou blog.
5-) Não saia anunciando em sites por aí sem antes ter o mínimo de entendimento.
6-) Não foque somente no digital. O grande desafio é conciliar o Online, Offline e Promocional.
7-) Nunca deixe de se relacionar com seus clientes. Você tem o cadastro atualizado deles? Que tal enviar um e-mail mensalmente com assuntos relevantes?
😎 Não deixe de se capacitar. Pesquise, leia, estude, faça cursos nesta área.
E para fechar, o relatório da Capgemini revelou que os corretores ainda são, e em minha opinião continuarão a ser, o principal canal de geração de uma experiência positiva para o cliente.
O que esta esperando?!
Não morra! Renasça com a internet.
Ou você se reinventa ou ficará pra trás.