As vendas cross-border (sites internacionais) estão crescendo: 82% dos consumidores dizem que já fizeram uma compra online de algum site do exterior. Estados Unidos, China e Reino Unido, são os três maiores países exportadores de compras online.
Nos Estados Unidos, 67% dos entrevistados indicaram que compram itens online pelo menos uma vez por mês e mais de 30% disseram que fizeram compras de varejistas de fora dos Estados Unidos todos em um intervalo de poucos meses. Para 34% dos entrevistados a principal razão para as compras cross-border foi a disponibilidade de itens difíceis de encontrar, de acordo com a pesquisa mais recente da FedEx e Forrester Consulting. O estudo que entrevistou mais de 9 mil pessoas em 17 países que possuíam entregas cross-border como parte significativa do e-commerce.
“A pesquisa mostra um insight profundo sobre as prioridades e preferências dos consumidores online em termos globais e destaca como pequenos e médios varejistas podem tirar vantagens dessas oportunidades”, disse Raj Subramaniam, VP e global marketing da FedEx. “Conhecimento sobre similaridades culturais e diferenças geográficas nos mercados podem ajudar negócios a ganhar vantagens reais no varejo”.
A maior taxa de vendas internacionais vem do Canadá, 90%, comparado com a menor taxa, que ocorre no Japão, com 59%. Em média, esses consumidores gastam cerca de $300 dólares em itens cross-border por ano.
O Canadá é o maior mercado online de cross-border para os Estados Unidos hoje. Ele também era o número um no mercado de BorderFree para vendas cross-border de varejistas dos EUA, em 2013.
Segundo a pesquisa os consumidores cross-border preferem comprar de varejistas maiores e mais conhecidos e também dos marketplaces globais. O custo de frete e tempo de entrega foi o problema mais citado pelos entrevistados, enquanto um terço deles citaram as altas taxas/ impostos como um problema nas compras cross-border.
56% dos entrevistados disseram que comprariam mais em sites internacionais se todos as compras online abaixo de $200 dólares fossem livres de taxas.
No final de 2014, a empresa de logística e transporte, DHL Global mudou o nome para DHL eCommerce para mostrar seu real comprometimento com as soluções de e-commerce. Uma pesquisa recente da DHL mostra que o ecommerce já contabiliza 11% de todos o volume de negociações nos Estados Unidos e a expectativa é de crescimento de 40% nos países desenvolvidos e 30% nos países em desenvolvimento em 2015.
Fonte: Fierce Retail