De acordo com relatório, a adição de um chatbot (Microsoft) com inteligência artificial ao Bing aparentemente gerou pouca participação de mercado entre os mecanismos de busca.
Isso porque o Bing tinha uma participação de 3% no mercado de buscas em janeiro, um mês antes do lançamento do sistema baseado em IA. Em julho, segundo o Wall Street Journal, a empresa seguia com a mesma participação de 3%.
Ainda segundo o levantamento, o número de usuários mensais do Bing chegou a 1% do número do Google em janeiro e julho.
A Microsoft contesta esses dados, dizendo que pesquisadores terceirizados não estão contando todas as visitas à página de bate-papo do Bing, disse o relatório.
O que a Microsoft diz
Para o diretor de marketing da Microsoft para produtos de consumo, Yusuf Mehdi, os próprios dados da empresa mostram que o Bing está ganhando participação de mercado.
“Fizemos mais progressos nos últimos seis meses do que nas duas décadas anteriores juntas”, disse Mehdi. “Estamos muito satisfeitos com o nosso início”, completou.
Segundo o jornal, o fracasso da utilização da IA nas buscas do Bing se dá pelo fato de as pessoas utilizarem o mecanismo de pesquisa dominante, o Google. Além disso, observa que a ideia de usar uma interface de bate-papo para pesquisa ainda é nova para muitas pessoas.
Outra questão foi que o Google lançou seu próprio chatbot generativo com IA, o Bard, em março desse ano, e começou a testar uma integração de IA generativa em sua página de pesquisa regular em maio.