O D2C, ou Direct To Consumer, vem ganhando espaço entre as empresas brasileiras e se tornando uma grande aposta para vender mais e melhorar a experiência do usuário.
Esse é um modelo de negócio que vem despertando o interesse de grandes marcas como a Nike, que segundo o Valor Econômico, aumentou seu faturamento em 16% no comparativo trimestral graças ao D2C. O aumento das vendas diretas da marca (28%) chegaram a ultrapassar o aumento das vendas de lojas físicas (24%).
Ainda segundo o portal de notícias, a Nike afirma que:
Para saber mais sobre essa tendência no e-commerce, continue a leitura.
O que é o modelo D2C?
O Direct To Consumer, ou “Direto Ao Consumidor” em português, é um modelo de negócio que a cada ano ocupa mais e mais espaço no mercado. O D2C já foi adotado por muitas empresas e a perspectiva de cenário é que essa adoção se intensifique ao longo do tempo.
Em suma, o Direct To Consumer tem como premissa a venda direta da indústria para consumidores finais, sem passar por intermediários (como lojas de varejo ou marketplaces). Ou seja, da marca fabricante direto ao consumidor. O D2C pode ser aplicado em estratégias online e offline.
Tradicionalmente os fabricantes atuam com um modelo B2B, ou Business-to-Business, que, no varejo, significa utilizar revendedores para distribuir seus produtos. No entanto, o D2C não é excludente, permitindo com que sejam adotados os dois modelos nas empresas, proporcionando ainda mais vantagens e flexibilidade aos negócios.
Qual a importância do D2C para as empresas?
A importância do D2C ficou ainda mais clara durante a pandemia, uma vez que, com o fechamento das lojas físicas e isolamento social, o comércio sofreu um duro impacto.
Consequentemente, toda a cadeia de fornecedores também atravessou momentos desafiadores. Aqueles varejistas que já haviam adotado o modelo direto ao consumidor — especialmente se tratando de D2C no ambiente digital — tiveram grandes vantagens frente à concorrência.
Em paralelo, ainda durante a pandemia, vimos um “divisor de águas” que reforçou a importância do D2C: a mudança de hábitos dos consumidores, sobretudo os de compras online.
Com a impossibilidade de realizar compras presenciais, a migração para o e-commerce foi massiva, brusca e muito intensa. Hábitos que vieram para ficar segundo o Relatório “State of Commerce 2022”, realizado pela Signifyd: 55% dos consumidores disseram considerar permanentes as mudanças que fizeram em relação às compras para lidar com as condições da Covid-19.
Juntamente dos novos hábitos de compra, também foi possível observar uma mudança no relacionamento com as marcas, que buscaram estreitar laços de relacionamento com o consumidor, além do aumento na relevância da experiência do cliente.
Nesse cenário, o D2C parece “cair como uma luva”, já que o canal de relacionamento digital passou a ser protagonista durante a pandemia, proporcionando ao varejo online mais ferramentas para conhecer seu consumidor e oferecendo ao consumidor final exatamente o que ele esperava.
Qual a diferença entre B2B, B2C e D2C?
Siglas que são constantemente confundidas, o B2B, B2C e D2C são abreviações para modelos de negócios que, na verdade, possuem significados distintos. Confira:
Esse modelo de negócio acontece de empresas para empresas, sem ter contato com Pessoa Física.
Dentro do varejo, acontece quando a indústria negocia com uma loja ou rede de lojas para disponibilizar seus produtos para o cliente final. Por exemplo: a KitKat fornece seus chocolates para os mercados, sejam eles pequenos, locais ou grandes redes, como Extra.
O mercado, nesse exemplo, atua como intermediador na venda, fazendo a ponte entre a indústria e o cliente final.
No modelo B2C, a transação ocorre da empresa para o consumidor final.
Retomando o exemplo anterior, são os mercados que realizam a venda dos chocolates da KitKat para os clientes. A única forma de adquirir esses produtos é através da dinâmica entre varejista e Pessoa Física.
A dinâmica do D2C é um pouco diferente do B2C, uma vez que elimina esses intermediadores e a tratativa ocorre da indústria diretamente para o consumidor final.
Nesse caso, a KitKat, de fato, já adotou o modelo D2C, aliado ao B2B. Hoje, além de manter a dinâmica mais tradicional e fornecer seus chocolates para mercados e outras lojas do varejo, também possui um ponto físico próprio em diversos shoppings em São Paulo e Campinas, além de contar com um e-commerce.
Agora, a marca oferece mais canais (e oportunidades!) de venda para seus clientes, além de um contato mais próximo com o consumidor. Inclusive, ela investiu em lojas e eventos ao ar livre para explorar ainda mais a experiência do cliente com a marca.
Quais as vantagens de adotar um modelo de negócio Direct To Consumer (D2C)?
O modelo D2C pode ser muito vantajoso para as empresas. Confira algumas razões para investir nesse modelo de negócio:
Escolha bons parceiros para o e-commerce
O D2C já é uma tendência nas lojas virtuais e cada vez mais empresas apostam nesse modelo de negócio, já que a venda direta ao consumidor pode proporcionar muitas vantagens, entre elas, a expansão do público da marca e uma interação mais próxima com o consumidor.
Além de escolher um modelo que faça sentido para o negócio e para seus clientes, um ponto fundamental é tomar boas decisões em relação aos parceiros que atuarão no e-commerce.
O custo das perdas por fraude pode ser determinante para a saúde de um e-commerce e limitar ou atrasar seu crescimento. E, naturalmente, à medida que o e-commerce cresce, ele pode atrair ainda mais a atenção de fraudadores ou até mesmo sofrer mais com o abuso do consumidor.
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