O e-commerce segue sendo um dos “salvadores” da economia brasileira em tempos de pandemia, sobretudo no mercado de locações de galpões logísticos. Dados da consultoria imobiliária Newmark mostram que, em São Paulo, foram fechados contratos de locação equivalentes a 153 mil m² no segundo trimestre, totalizando 227 mil m² no acumulado do semestre.
O resultado representa 20% de todo o ano passado, quando o segmento disparou, chegando a 1,118 milhão m² comercializados. O Magazine Luiza foi o principal cliente dos donos de galpões no semestre, com contratos que totalizaram 37,7 mil m². A varejista se tornou inquilina do Centro Logístico Osasco e do Business Park Jundiaí.
Leia também: Amazon inaugura centro de distribuição em Cajamar, na Grande São Paulo
A taxa de vacância dos galpões logísticos em São Paulo fechou o segundo trimestre em 13%, patamar mais baixo desde o início da série histórica, em 2014. Por sua vez, os valores de locação ficaram estáveis em R$ 18,37 m². Mesmo com a demanda aquecida, os aluguéis não subiram, porque a oferta está relativamente equilibrada. O equivalente a 265 mil m² novos galpões ficaram prontos no primeiro semestre.