O aumento expressivo na venda de itens de supermercado e bebidas no e-commerce, o chamado e-grocery, pode transformar o futuro do comércio eletrônico. É o que aponta um estudo da consultoria Technopak levando em consideração o que está acontecendo no mercado indiano. De acordo com um executivo da empresa, alimentos, bebidas e eletrônicos devem impulsionar o comércio online nos próximos cinco anos e, só na Índia, contribuir com cerca de U$ 64 bilhões em vendas brutas.
Categorias como farmácia, bem-estar, calçados, joias e relógios e móveis para casa também deverão contribuir para o crescimento do comércio eletrônico nos próximos 5 anos, mas com menor relevância que alimentos, bebidas e eletrônicos.
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De acordo com o relatório, a principal aposta dos varejistas de supermercados mundiais será a abertura de novos canais e, assim, atuarem com práticas de omnichannel, oferecendo as compras no online, mas com possibilidade de retirada nos pontos físicos.
E como fica no Brasil?
Recentemente o E-Commerce Brasil realizou uma pesquisa com grandes varejistas do setor de supermercados que também demonstraram desejos de ampliarem os seus investimentos no e-commerce. Grandes redes como GPA e Carrefour já possuem a possibilidade de compras através de plataformas online ou mesmo via aplicativo. A ideia se espalhou e ganhou ainda mais força com os aplicativos de delivery, como James, iFood, Rappi e Cornershop.
O setor de alimentos e bebidas foi o que mais cresceu no e-commerce durante a pandemia. Mesmo com supermercados abertos por oferecerem itens considerados essenciais, alguns itens chegaram a ter crescimento acima de 1000% nas vendas online.