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Economia brasileira avança 1,4% no segundo trimestre de 2024

Por: Amanda Lucio

Jornalista e Repórter do E-Commerce Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,4% em relação ao primeiro trimestre de 2024, na série com ajuste sazonal, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor está alinhado com a expectativa do mercado de 0,9% de crescimento, com a contribuição dos setores de Serviço (1,0%) e Indústria (1,8%) no aumento, mesmo que a Agropecuária tenha recuado 2,3%. O PIB totalizou R$ 2,9 trilhões no trimestre.

(Imagem: Reprodução)

Divulgado nesta terça-feira (03), o resultado revela o crescimento em comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2023, o PIB cresceu 3,3% no segundo trimestre de 2024.

Esse aumento também se deve à Despesa de Consumo das Famílias, que cresceu 4,9%. O que foi influenciado pelo aumento na massa salarial real, crédito disponível às famílias e pelos juros menores, favorecendo o consumo. A Despesa de Consumo do Governo (3,1%) também apresentou elevação em relação ao segundo trimestre de 2023.

Já em relação ao semestre imediatamente anterior, os avanços foram de 1,3% na Despesa de Consumo das Famílias e Despesa de Consumo do Governo. Enquanto a Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 2,1%.

Resultado por setores

Mesmo com a queda de 4,4% nas Indústrias Extrativas, o setor de Indústria obteve um bom desempenho pelas atividades de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (4,2%), construção (3,5%) e das indústrias de transformação (1,8%) que expandiram durante o período.

Em relação aos Serviços, as Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados tiveram alta de 2,0%, elevando os resultados. Junto à Informação e comunicação (1,7%), Comércio (1,4%), Transporte, armazenagem e correio (1,3%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,0%), Atividades imobiliárias (0,9%) e Outras atividades de serviços (0,8%).

Quanto ao setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 1,4%. As Importações de Bens e Serviços atingiram 7,6% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.