Elon Musk, aparentemente, já tem um valor estipulado para oferecer pelo Twitter. De acordo com registros de valores imobiliários, o empresário dono da Tesla deve apresentar uma oferta pública de R$ 46,5 bilhões pela aquisição da rede social.
Em documento atualizado e publicado nesta quinta-feira (21), Elon Musk disse que procurou o caminho da oferta pública dada a falta de resposta do conselho do Twitter. A proposta em questão pode comprar algumas ou todas as ações da empresa diretamente de seus acionistas.
O bilionário garantiu cerca de US$ 25,5 bilhões em financiamento de dívida por meio do Morgan Stanley Senior Funding e outras empresas e comprometeu cerca de US$ 21 bilhões em financiamento de capital. As outras empresas participantes são Bank of America, Barclays, MUFG, Société Générale, Mizuho Bank e BNP Paribas.
Além disso, Elon Musk ainda não determinou se fará uma oferta pública de aquisição pelo Twitter ou se tomará outras medidas para promover a proposta, afirma o documento. Um porta-voz do Twitter confirmou que a empresa recebeu a proposta do executivo.
“Conforme anunciado e comunicado diretamente ao Sr. Musk, o Conselho está comprometido em conduzir uma revisão cuidadosa, abrangente e deliberada para determinar o curso de ação que acredita ser do melhor interesse da empresa e de todos os acionistas do Twitter”, disse o porta-voz em comunicado.
Na semana passada, Elon Musk se ofereceu para comprar o Twitter por US$ 54,20 por ação, ou cerca de US$ 43 bilhões. Na sexta-feira, o Twitter adotou um plano de direitos dos acionistas de duração limitada , muitas vezes chamado de “pílula venenosa”, em um esforço para evitar uma possível aquisição hostil.
Musk, que é CEO da Tesla e da SpaceX, acumulou, nas últimas semanas, mais de 9% de participação no Twitter. A rede social então estendeu uma oferta a Musk para ingressar no conselho, mas com a condição de que ele não pudesse comprar mais de 14,9% da empresa. Ele mudou de rumo e, em vez disso, fez uma tentativa de tornar o Twitter privado.
Leia também: Elon Musk no Twitter: quais são os planos do bilionário?
Fonte: CNBC