O Brasil se consolidou como um dos principais alvos de fraudes digitais na América Latina, com um aumento preocupante nos últimos anos. As perdas no e-commerce brasileiro chegaram a R$ 8,5 milhões, e 64% das empresas foram vítimas de ataques cibernéticos, segundo o Barômetro da Segurança Digital – pesquisa da MasterCard.,
Esse cenário exige uma resposta rápida e estratégica das organizações, resultando em um aumento significativo nos investimentos em tecnologias de proteção, como auditoria contínua e soluções de cibersegurança.
Além disso, de acordo com Diego Muller, chief GRC officer da Vexia, a blindagem digital tornou-se uma medida essencial para prevenir extorsões e vazamentos de dados, especialmente em um cenário no qual as fraudes digitais se tornaram mais sofisticadas e recorrentes.
“A sofisticação das fraudes exige uma abordagem que vá além dos métodos tradicionais”, destaca o executivo.
E o Brasil?
O ambiente digital brasileiro tem se mostrado cada vez mais vulnerável, especialmente com o aumento de ataques como phishing, ransomware e engenharia social.
Um relatório da CrowdStrike apontou que as intrusões na nuvem cresceram 75% em 2023, enquanto as atividades de e-crime aumentaram 76%. Esses dados evidenciam a urgência de medidas de cibersegurança, especialmente em um país onde 80% dos consumidores relatam já terem sido alvo de algum tipo de fraude digital, segundo uma pesquisa do SAS Institute.
“A segurança cibernética deixou de ser um luxo e se tornou uma necessidade para a sobrevivência das empresas no Brasil”, explica Muller.
Diante do avanço das fraudes digitais e da crescente complexidade dos ataques, as empresas brasileiras precisam adotar soluções de cibersegurança que sejam robustas e flexíveis.