Os consumidores começaram a comprar decoração e fantasias de Halloween bem antes de outubro este ano, tirando proveito dos eventos especiais. As compras acontecem mesmo frente a diminuição no gasto geral – em comparação com o recorde histórico de 2023. Os dados são da Federação Nacional de Varejo (NRF).
O interesse pelas compras de Halloween costuma ser impulsionado por indivíduos de 25 a 34 anos, e os dados da NRF mostram que 56% dos compradores dessa faixa etária iniciaram suas compras antes de outubro.
Este ano, os varejistas se apressaram em trazer suas remessas para a temporada de festas e Halloween mais cedo, como precaução contra possíveis greves de trabalhadores portuários e interrupções no transporte marítimo.
Apesar do recente aumento nos preços do cacau, os doces ainda devem continuar sendo a categoria mais popular, com o gasto total projetado para atingir US$ 3,5 bilhões.
Temporada de festa
Com a aproximação da temporada de festas, o gasto do consumidor será monitorado de perto, à medida que os varejistas lançam promoções antecipadas em itens como eletrônicos, vestuário e decoração para o lar.
Com o Federal Reserve realizando um corte de 50 pontos na taxa de juros nesta semana, prevê-se que o sentimento do consumidor melhore, enquanto as vendas no varejo permaneçam estáveis devido ao forte gasto no e-commerce.
Katherine Cullen, vice-presidente da NRF, insights de consumidores e indústria, explica: “os consumidores ainda estão priorizando esses eventos, especialmente o Halloween, que se tornou um momento de grande significado cultural nos EUA ao longo do tempo”.
Expectativas da data
O gasto total está projetado para atingir US$ 11,6 bilhões, uma queda em relação ao recorde de 2023, que foi de US$ 12,2 bilhões, de acordo com os dados da NRF.
Ainda assim, o gasto por pessoa deve cair apenas US$ 4,6, com Cullen destacando que as despesas individuais permanecem elevadas em comparação com os níveis de 2022 e 2019.
As compras para o Halloween e para a temporada de outono começaram antes de outubro para 47% dos compradores entrevistados pela NRF, um aumento em relação aos 37% de cinco anos atrás.