Em 2022, o mercado de e-commerce testemunhou um crescimento notável nos gastos com marketing de influência. O aumento global foi de 21,5%, atingindo a marca de US$ 29,14 bilhões. Para 2023, as projeções da PQ Media também são muito promissoras, com um aumento esperado de 16,9%. Esses dados revelam um cenário empolgante para a indústria do e-commerce, com os Estados Unidos liderando o caminho.
No Brasil, especialmente entre o público que consome moda e beleza, 24% dos consumidores afirmam seguir influenciadores digitais mulheres com idades entre 20 e 40 anos. Outros 35% acompanham perfis de homens entre 20 e 40 anos, enquanto 7% acompanham perfis com outra identificação de gênero na mesma faixa etária.
Marketing de influência nos Estados Unidos
Os investimentos em marketing de influência nos Estados Unidos aumentaram em 22,2% em 2022, totalizando US$ 22,19 bilhões. As expectativas são de que esses números continuem a subir, com um aumento previsto de 17,6% em 2023. Tal aumento destaca a importância do marketing de influência no mercado norte-americano.
Principais impulsionadores do crescimento
Vários fatores estão impulsionando esse crescimento contínuo no setor de marketing de influência, como:
Integração omnichannel
O marketing de influência está sendo cada vez mais integrado em campanhas omnichannel, permitindo que as marcas alcancem os consumidores em várias plataformas. Recentemente, Neil Patel, co-fundador da NP Digital, reforçou a importância de estar em todos os canais que funcionam bem juntos.
Impacto da mídia social
As mídias sociais superaram o boca a boca off-line como um dos principais impulsionadores do crescimento no marketing de influência. Plataformas como Instagram e TikTok desempenham um papel crucial nesse aspecto.
Crescimento de empresas envolvidas
O número de empresas envolvidas em marketing de influência está crescendo substancialmente, com mais marcas reconhecendo os benefícios dessa estratégia.
Explosão de influenciadores
O número de influenciadores aumentou significativamente, embora a maioria seja composta por nanoinfluenciadores com menos de 1 mil seguidores, demonstrando a diversidade do campo. Uma pesquisa da QualiBest, aliás, revela um aumento significativo de 325% na relevância da influência como habilidade nos negócios.
Millennials são destaque
Os millennials (nascidos entre 1981 e 1996) fazem parte do principal grupo demográfico visado por campanhas de influenciadores. Esse feito, de acordo com o estudo, ocorre à medida em que a geração se afasta cada vez mais da mídia tradicional.
Plataformas em ascensão
Campanhas de influenciadores estão se expandindo para plataformas como Instagram e TikTok, visando públicos diversos. Dica importante: no TikTok, a partir de uma conta de criador, é possível acessar as diferentes categorias de análises e, assim, obter mais informações sobre a performance dos vídeos.
Métricas centradas na marca
As marcas estão direcionando suas métricas para dados mais focados na marca, em vez de métricas de influenciadores tradicionais — como curtidas —, priorizando cliques e outras métricas que medem o impacto efetivo no público-alvo.
O estudo completo (em inglês) pode ser baixado aqui.