Os classificados online parecem ser o principal ponto de partida dos consumidores para buscar imóveis. Isso porque, ao iniciar sua pesquisa, a maioria consulta principalmente marketplaces imobiliários (37%). As agências imobiliárias online (21%) ocupam a segunda posição entre os canais utilizados na busca por imóveis.
Os dados pertencem à nova pesquisa do Capterra, plataforma de comparação de softwares sobre tendências do mercado imobiliário. O estudo entrevistou 1 mil consumidores que adquiriram ou alugaram um imóvel nos últimos três anos.
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Tanto marketplaces imobiliários quanto agências imobiliárias online pertencem à categoria de proptechs (empresas de tecnologia do ramo imobiliário). Neste caso, duas delas já são consideradas unicórnios brasileiros, como QuintoAndar e Loft.
Confira alguns dos principais destaques do estudo relacionados ao uso de marketplace imobiliários e agências imobiliárias online:
- 86% disseram que as imagens são o principal elemento analisado nas plataformas;
- 66% utilizaram um aplicativo de celular para realizar sua busca;
- 92% se preocupam com questões relacionadas à proteção de dados.
“A relevância dos canais digitais para buscar imóveis pode estar atrelada à capacidade dessas plataformas de apresentar os produtos de uma maneira mais visual, que pode permitir um melhor entendimento da propriedade à venda. Não por acaso, os entrevistados listaram as imagens como um dos principais itens avaliados em anúncios dentro dessas plataformas”, explica Marcela Gava, analista responsável pelo estudo.
Também vale mencionar que são minoria os respondentes que consultam agências imobiliárias tradicionais (7%) ou corretor de imóveis independente (3%).
Assinatura digital em alta no mercado imobiliário
A pesquisa mostrou que questões imobiliárias já são acordadas através da assinatura online. Isso porque 4 de cada 10 respondentes declararam que assinaram digitalmente documentos referentes ao imóvel que adquiriram ou alugaram. Aqui, a porcentagem resulta da soma de quem assinou alguns documentos digitalmente e de quem assinou a maioria dos documentos também digitalmente.
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Já quem não assinou online, a maioria (46%) declarou que não foi possível e apenas 8% não assinaram dessa maneira porque não quiseram.
Também vale destacar a boa impressão que a assinatura digital já usufrui entre os entrevistados. Afinal, cerca de dois terços afirmaram que a assinatura online tem o mesmo valor que uma assinatura em caneta e papel. Portanto, abre espaço para uma maior implementação de programas para assinatura digital nas agências imobiliárias.
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