Segundo a Tapestry, importante detentora de marcas de moda de luxo, até 2025, millennials e a geração Z dominarão o mercado de luxo com mais de 70% de participação. “Em breve, tanto a geração Z como os compradores millennials serão maioria do mercado de luxo. Além disso, serão influenciadores das gerações mais velhas também”, disse Joanne Crevoiserat, CEO da Tapestry.
Leia também: Tmall Global, da Alibaba, ganha força entre mulheres jovens e ricas na China
Dentro deste período, o omnichannel será visto como ponto central ao crescimento bem sucedido do mercado de moda de luxo. Para Susan Jeffers, CEO da XY Retail, este segmento pode mudar radicalmente da noite para o dia. “Pode ser que eu não saia da loja com uma sacola, mas sim entregue em casa. Eu só preciso ter uma experiência digital e física onde posso experimentar os produtos que a marca tem a oferecer”.
Transformação da moda de luxo em 3 anos
O plano para a transformação da moda de luxo da Tapestry exige a construção do foco no consumidor e na construção de marca. A partir dessa base sólida, “é preciso estar pronto para a velocidade do consumidor com agilidade e intenção”, diz Crevoiserat.
Leia também: Reguladores da UE ampliam investigação de adtech do Google
Para a empresa, essa receita visa impulsionar o valor da vida útil do cliente. Neste caso, destaca o aumento sobre as estratégias de aquisição, retenção e reativação. O crescimento dessa “aquisição” chega com o aumento da venda de bolsas e pequenos artigos de couro, assim como acelera os ganhos em calçados e produtos de estilo de vida.
De acordo com um levantamento na China, a geração Z é mais socialmente consciente e educada do que as gerações anteriores (quando se trata de moda de luxo). Uma pesquisa da Apptus mostra que 77% desse público tomaram alguma forma de ação por uma causa em que acreditam. Resumindo, a geração Z valoriza tudo o que a moda de luxo tradicional se opõe.
Leia também: 68% dos brasileiros usam redes sociais para buscar notícias sobre marcas