Para Kael Lourenço, Head of Marketplace da área de supermercados do Mercado Livre, hoje o crescimento da categoria Grocery supera, inclusive, a de eletrônicos. “Eletrônicos têm relevância de uma forma geral, com cerca de 20% das buscas. Porém, ultimamente os produtos de supermercado estão cada vez mais em evidência entre os mais pesquisados. Não há dúvidas de que se trata de uma tendência de consumo nos marketplaces”.
Para ter uma ideia dessa mudança de consumo, até 2022 é esperado que a categoria FMGC (produtos de giro rápido) represente 15% das vendas mundiais no online. “Atualmente, temos cerca de 6% de vendas dessa categoria no Mercado Livre. Porém, há um aumento de 164% nos pedidos e de 175% no crescimento de compradores ativos mensais de bens não duráveis”. Confira, a seguir, os insight do Mercado Livre no evento Grocery&Drinks | Congresso de E-commerce.
Vale a pena vender grocery no marketplace?
Segundo Kael, os consumidores online estão mais próximos de fechar uma compra no marketplace. Nesse ponto, ele destaca a boa exposição dos produtos e a oportunidade de ter mais acessos — no ML, por exemplo, as categorias de alimentos e bebidas aumentaram mais de 90% nos últimos dois meses.
Ruptura e estorno ao cliente (desafios)
Dentro do ML, a responsabilidade do estoque é do lojista. Porém, Kael destaca que existe um painel integrado ao e-commerce por onde o lojista faz essa gestão. “Oferecemos, por exemplo, uma consultoria para o empreendedor prever seu estoque para períodos de alta demanda, como eventos. Além, disso, eu posso afirmar que, realizando uma boa gestão, a probabilidade de ruptura é muito menor se comparado a um ambiente físico”, concluiu.