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Pix: relatório do BC confirma consolidação e destaque entre os pagamentos no varejo

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

A revolução do Pix no Brasil continuará e o espaço para crescer ainda é grande. Este é o prognóstico central que o Banco Central trouxe no início desta semana, por meio do Relatório de Gestão do Pix. O estudo analisou o meio de pagamento desde seu lançamento, em novembro de 2020, até o final de 2022, destacando sua ampla utilização pelas pessoas e, também, no varejo.

Pix - Brasil - Banco Central
(Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Segundo o BC, a comparação entre o último trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022 é uma das mais significativas. Isto porque a instituição contabilizou um salto de 3,9 bilhões de operações para 4,3 bilhões ‘de Pix’ feitos como pagamentos no varejo, seguindo a ordem respectiva.

Mais dados

Além da comparação entre as datas, o retrospecto com outras formas de pagamento também explica a consolidação do pagamento instantâneo do BC.

Em contrapartida à utilização em larga escala do Pix (33% das operações), boletos e cartões de crédito, por exemplo, ficaram atrás — 17% e 18%, respectivamente — na quantidade geral de transações durante o último trimestre do ano passado.

Um dos motivos apontados pelo relatório está na demora para receber os valores quando a compra é feita no cartão de crédito, por exemplo, além da anuidade a ser paga. Neste caso, o destaque do Pix vai para a agilidade dos processos.

Por outro lado, ao falar em valor de transação, o modelo de pagamento instantâneo fica atrás de transferências ‘tradicionais’ (TED, DOC, TEC) e boletos.