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São Paulo deve movimentar R$ 2,91 bilhões com Black Friday 2024

Por: Helena Canhoni

Jornalista

Bacharel em Comunicação Social pela ESPM. Experiência em tráfego pago, cobertura de eventos, planejamento de marketing e mídias sociais.

A Black Friday traz perspectivas otimistas para o varejo paulista em 2024, segundo a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDL-SP), a expectativa é que o comércio no estado movimente cerca de R$ 2,91 bilhões, um aumento de aproximadamente 5% em relação a 2023.

De acordo com o estudo, 42,9% dos lojistas acreditam que o volume de vendas deste ano será superior ao do ano passado, com projeção de crescimento em torno de 5%. 

Mulher em frente a vitrine de shopping segurando sacolas escrito Black Friday
Imagem: reprodução

Para Maurício Stainoff, presidente da FCDL-SP, a Black Friday continua sendo um momento estratégico para o varejo. “A data já se consolidou como uma oportunidade de recuperação para o comércio. Apesar da inflação e das novas taxas sobre compras digitais, há uma expectativa de crescimento que deve mobilizar o setor”, afirma.

O levantamento também aponta o e-commerce como o principal canal de vendas, com 64,3% dos lojistas apostando nas plataformas digitais para concentrar suas transações. Já o comércio de rua aparece em segundo lugar, representando 25% das vendas esperadas, enquanto os shoppings são apontados como prioritários por apenas 10% dos comerciantes.

Expectativas de vendas

Em relação aos produtos mais demandados, os eletrônicos lideram as preferências, com 57% dos lojistas destacando itens como celulares, computadores e eletrodomésticos como os mais procurados. 

O segmento de vestuário ocupa a segunda posição, com 42,9% das apostas.

Apesar do otimismo com o aumento das vendas, os lojistas demonstram cautela quanto ao ticket médio dos consumidores. O estudo revela que 42% acreditam que o gasto médio ficará abaixo de R$ 200, enquanto 35% esperam valores entre R$ 250 e R$ 450. 

Esse cenário reflete preocupações com os impactos da inflação e das novas taxas sobre compras online, fatores que, segundo 89% dos entrevistados, podem limitar o poder de compra dos clientes.

“Mesmo com os desafios impostos pelo cenário econômico, o setor precisa estar preparado para oferecer uma experiência de compra que incentive o consumo. Isso inclui promoções atrativas e um bom atendimento, especialmente nas vendas online”, conclui Stainoff.