Essa semana será agitada com a divulgação de resultados do quarto trimestre do ano de 2023 para diversas empresas que movimentam o e-commerce no Brasil, com destaque para Magalu.
Para o e-commerce brasileiro, o BTG Pactual espera um trade-off entre crescimento e lucratividade no recorrente dilema do setor. Luiz Guanais e equipe enxergam três tendências:
- crescimento mais lento do volume bruto de mercadoria (GMV), refletindo menos renda disponível e restrições de capital;
- foco na lucratividade e preservação de caixa; e
- maior consolidação do mercado entre alguns players — processo que deve acelerar devido ao cenário macro desfavorável.
O BTG estima um aumento de 0,5% no GMV online da Magalu, com o volume de vendas 3P (onde o varejista conduz a venda e entrega) subindo 12%, enquanto as vendas 1P (onde o varejista vende para o marketplace, que realiza a venda e entrega) diminuem 6%. A margem Ebitda é esperada atingir 6,8%.
Por outro lado, a Genial Investimentos prevê uma desaceleração no crescimento da receita. No entanto, Iago Sousa, Nina Mirazon e Vinicius Esteves acreditam que a rentabilidade será o foco neste trimestre.
“Desde o 3º trimestre, vemos Magalu em um ritmo de forte crescimento de margem bruta e recomposição de Ebitda. Com as vendas de marketplace ganhando ainda mais penetração no mix nesse último trimestre, entendemos que há espaço para a companhia apresentar um 4º trimestre histórico em termos de rentabilidade”, afirmaram.
- Magazine Luiza (MGLU3): 18/03
- Grupo SBF (SBFG3): 19/03
- Vivara (VIVA3): 20/03
- Locaweb (LWSA3): 20/03
- Positivo (POSI3): 20/03