Em meio às investigações envolvendo leis de proteção ao consumidor na Europa, a Shein um pedido de “respeito as leis” relacionadas ao assunto. A solicitação veio da União Europeia (UE), que também alertou sobre a possibilidade de multar a varejista chinesa caso essas questões não sejam atendidas.

A rede de Cooperação para a Proteção do Consumidor (CPC), composta por autoridades nacionais de defesa do consumidor e pela Comissão Europeia, notificou a empresa asiática sobre práticas que infringiam a legislação do consumidor da UE. A partir disso, foi estabelecido o prazo de um mês para resolução destas questões.
“A Shein tem agora um mês para responder às conclusões da Rede CPC e propor compromissos sobre como abordar as questões identificadas de direito do consumidor. Dependendo da resposta da Shein, a Rede CPC poderá iniciar um diálogo com a empresa”, afirma.
Cenário conhecido
Em fevereiro, a Comissão Europeia alertou Shein e Temu, outra plataforma chinesa de comércio eletrônico, de que elas seriam responsabilizadas pela venda de produtos inseguros e perigosos em seus sites. Agora, a varejista de moda também pode ser alvo de exigências regulatórias da UE sob a Lei de Serviços Digitais.
Vale lembrar que, na última semana, o bloco anunciou o início da cobrança de uma taxa sobre importações baratas dos aplicativos chineses.
Trabalho em curso
Segundo informações da Reuters, por meio de um comunicado oficial, a Shein informou que trabalha em conjunto com autoridades nacionais de defesa do consumidor e a Comissão Europeia. “Nossa prioridade continua sendo garantir que os consumidores europeus possam ter uma experiência de compra online segura, confiável e agradável”, diz a empresa.
“Se a Shein não atender às preocupações levantadas pela Rede CPC, as autoridades nacionais poderão tomar medidas coercitivas para garantir o cumprimento. Isso inclui a possibilidade de impor multas com base no faturamento anual da Shein nos Estados-Membros da UE em questão”, acrescentou o comunicado.
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