Segundo estudo conduzido pela consultoria TechnologyAdvice em março deste ano, 60% dos internautas adultos dos Estados Unidos têm o costume de ler e-mail marketing. Destes, 16% afirmam ler com frequência, enquanto apenas 12,8% disseram ler mais da metade das mensagens que eles recebem.
Quando questionados pela pesquisa de como as empresas poderiam melhorar suas ofertas via e-mail, cerca de 44% disseram que gostariam de receber menos e-mails e quase metade afirmaram que gostariam de receber mais ofertas personalizadas de acordo com seus interesses.
O grande problema é que como os lojistas geralmente não possuem uma ferramenta dedicada a isso ou tempo hábil para investir em Big Data, eles preferem disparar conteúdo para toda sua base de e-mail, e não somente uma faixa com potencial de compra. “Um usuário que se cadastrou numa loja um mês atrás para procurar uma televisão provavelmente já adquiriu o produto e portanto, não quer mais receber ofertas de televisores. É preciso saber acompanhar o consumidor para oferecer ofertas relevantes”, defende Pedro Eugenio, cofundador da Live Target, empresa de retargeting de e-mail.
Além de correr o risco do usuário não abrir o e-mail, ao fazer um disparo automático para uma base não filtrada, a companhia pode ser associada à noção de spam. De acordo ainda com o estudo da TechnologyAdvice, 45,8% dos respondentes disse que eles identificam e-mails como spams se receberem mensagens de uma mesma empresa frequentemente. No caso de conteúdo irrelevante, esse número ocorre em 3 a cada 10 pessoas.