Para o retrospecto de 12 meses, de dezembro de 2022 a dezembro de 2023, espera-se que o varejo ampliado brasileiro cresça 4,96%, enquanto o restrito 1,74%. Os dados são frutos de uma projeção da Ibevar – FIA Business School.
De acordo com Claudio Felisoni, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School, a recuperação apresentada ainda é sútil, apesar de já esperada conforme o cenário conturbado em 2022.
“O endividamento das famílias e a incerteza do quadro político, particularmente, além das reais condições do governo controlar o déficit público, freiam a expansão sustentável do consumo”, explica.
A pesquisa da instituição trouxe uma expectativa para 10 segmentos relacionados ao varejo. Entre os que devem acompanhar o setor e expandir estão:
– Veículos, motos, partes e peças (5,7%)
– Artigos farmacêuticos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos (4,37%)
– Combustíveis e lubrificantes (3,6%)
– Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,7%)
– Hipermercados e supermercados (2,6%)
– Móveis e eletrodomésticos (1,3%)
– Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (0,74%)
Já a lista com os que devem ter resultado negativo na comparação ano a ano ficam:
– Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-9,13%)
– Livros, jornais, revistas e papelaria (-4,18%)
– Materiais de construção (-1,9%)
– Tecidos, vestuário e calçados (-1,0%)
Quarto trimestre
Ainda segundo a Ibevar, o cenário estudado indica perda de força no último trimestre de 2023, mesmo com desenvolvimento positivo do varejo ampliado (0,8%) entre outubro e dezembro. Isto porque o varejo restrito apresenta expectativa de retrair 0,7%.
Os segmentos com crescimento projetado positivo neste intervalo são:
– Artigos farmacêuticos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos;
– Outros artigos de uso pessoal e doméstico.
Entre os que devem ter variação neutra, ficam:
– Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação;
– Veículos, motos, partes e peças;
– Combustíveis e lubrificantes;
– Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.
Por fim, a retração de final de ano deve afetar os segmentos:
– Livros, jornais, revistas e papelaria;
– Materiais de construção;
– Hipermercados e supermercados;
– Tecidos, vestuário e calçados;
– Móveis e eletrodomésticos.