País mais populoso do mundo e considerado um dos grandes berços do e-commerce, a China está bem próxima de registrar um novo grande feito no comércio eletrônico. Em 2021, pela primeira vez na história, o varejo online deve superar o varejo físico e se tornar uma das principais forças econômicas internas do país.
Segundo estudo da eMarketer, o varejo online deve representar 52,1% de todas as vendas no valor (em valor) em 2021. O instituto mostra que as vendas online chinesas devem acelerar acentuadamente dos 44,8% do total alcançado em 2020.
O número é extremamente representativo. A China está tão disparada no varejo online que a Coreia do Sul, segunda no ranking, deve ter 28,9% do total de vendas do varejo via e-commerce. O Reino Unido vem em terceiro lugar, com um varejo online que deve representar 28,3% do total neste ano.
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Segundo a eMarketer há vários fatores por trás do boom. Um é o comércio social. A estimativa é que ele tenha crescido 44,1% na China no ano passado e cresça mais 35,5% neste ano, atingindo 363,26 bilhões de dólares.
Os “Mini Programs” do WeChat se tornaram “onipresentes”, uma vez que o aplicativo da Tencent está na China há quase uma década. Mas foi “apenas recentemente que sua interface começou a facilitar o comércio eletrônico de terceiros”, de acordo com o eMarketer.
A eMarketer prevê um crescimento de 11% nas vendas online no próximo ano e espera que a barreira de 3 trilhões de dólares nas vendas de e-commerce seja ultrapassada em 2022.