A Victoria’s Secret anunciou, nesta sexta-feira (29), a comercialização de seus produtos de beleza na Amazon. É a primeira grande parceria da empresa com outro varejista para vender seus produtos. No primeiro momento, serão aproximadamente 120 produtos diferentes, incluindo fragrâncias de marca, loções, esfoliantes corporais e sabonetes líquidos disponíveis em sua “nova vitrine”.
A intenção, de acordo com a Victoria’s Secret, é expandir o cenário de ofertas a longo prazo, com base no que os clientes estão procurando. “Isso poderia eventualmente implicar na adição de alguns de nossas linhas de sutiãs, roupas íntimas e roupas de lounge”, afirmou Greg Unis, CEO do Negócio de Beleza da Victoria’s Secret.
A mudança da Victoria’s Secret para o atacado é emblemática e representa o que muitos varejistas estão enfrentando hoje. Marcas que, por anos, operaram apenas vendendo diretamente aos consumidores (B2C), com sites e lojas próprias, formam parcerias com grandes varejistas para oferecer produtos em outras prateleiras.
De acordo com Unis, muitos compradores já estão visitando a Amazon em busca de itens de beleza da Victoria’s Secret. “A Amazon é um mercado livre onde qualquer pessoa pode vender. Sabíamos que havia um forte apetite apenas por estar atentos à gama de produtos que já estavam sendo vendidos”, complementa.
Victoria’s Secret: além das vendas
Em questões logísticas, o executivo acrescenta que também foi mais fácil começar com os produtos de beleza e não com roupas íntimas e outras vestimentas. Isso acontece em razão da tecnologia de prova não-existente na Amazon.
As vendas de produtos de beleza totalizaram cerca de US$ 900 milhões no ano fiscal de 2021, representando cerca de 15% da receita total da empresa na América do Norte. Além disso, cerca de 40% das transações de beleza ocorreram online.
A esperança é que um acordo com a Amazon possa levar o negócio de beleza da Victoria’s Secret a novos patamares. Atualmente, os clientes podem encontrar lojas de beleza em todas as lojas do varejista.
“Estamos expandindo nosso universo de consumidores. Do jeito que montamos a loja no site da Amazon, quase parece uma extensão do nosso próprio site direto ao consumidor”, pontua a CEO.
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Fonte: CNBC